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blog Leixões entrevista... Zé António

Natural de Matosinhos, José António Novo Pereira da Silva cresceu para o futebol nas escolas do futebol do Leixões Sport Club. Aos 26 anos atingiu um dos patamares mais altos da sua carreira desportiva ao pisar o palco do Estádio Nacional com a camisola do clube que o formou. Vestiu apenas a camisola de dois clubes (Leixões e Aves) e foi forçado a abandonar o futebol depois de lhe ter sido diagnosticada uma doença. 
No dia em que se assinalam os 10 anos da final da Taça de Portugal que colocou frente a frente Leixões e Sporting o blog Leixões falou com o médio, agora com 36 anos. 

Começo por te perguntar… O que é feito do Zé António desde que deixou a carreira futebolística? 
O Zé António está cá para as curvas, amando a vida cada dia que passa, dando ainda mais valor à família, aos amigos e sobretudo agradecendo a Deus, por tudo o que já fez por mim, pelo aquilo que me tem dado e ajudado. 

Foste obrigado a deixar o futebol… Como é que é o Zé António espectador? 
Foi uma situação que apareceu e não estava à espera, como ninguém está, mas.... de resto; sou tranquilo como sempre fui, gosto de ver um bom jogo, bem disputado, mas dou especial atenção às movimentações dos jogadores, ao desenho táctico da equipa, enfim, coisas de treinador (risos). 

Tens saudades de competir? 
Nos primeiros meses tive, mas depois capacitei-me que a realidade era outra, já era passado. Agora, uma coisa que me deixa saudade é o nervoso miudinho, a adrenalina antes de entrar no campo e ver aquele mar de gente de vermelho e branco a gritar e a incentivar-nos todos os jogos. 

Representaste apenas 2 emblemas (Aves e Leixões). Que momentos guardas desses tempos? 
Graças a Deus que tenho muitos momentos bons de ambos para recordar, deixo aqui só dois muito especiais. Nas Aves, a subida e a época na 1ª Liga. No Leixões, a subida à 2ª Liga e a final da Taça de Portugal, sem esquecer os jogos na Taça UEFA, ups, já foram mais que dois.

A partir de que momento começaram a acreditar que seria possível atingir o Jamor? 
Não houve um momento em concreto, acho que fomos jogando jogo a jogo e à medida que nos foram aparecendo equipas na 2ª e 1ª Liga e sabendo o futebol que praticávamos, acreditamos que cada adversário era possível de vencer. 

Qual é o momento que mais destacas? A eliminação do Braga ou a presença no Jamor? 
Sem dúvida no Jamor, pois foi desfrutar de todo o trabalho realizado ao longo da época. 

Como é que a equipa e direcção viveu aqueles dias antes da final? 
Foi com tranquilidade. Acho que foi uma das razões do sucesso, fazer tudo normalmente, desfrutar do jogo e de todo à sua volta. 

Queres deixar uma última palavra para os leixonenses? 
Como aprendi desde de pequeno que o Leixões é dos sócios, digo-lhes que continuem a lutar contra todas as dificuldades e a elevar este clube ao mais alto nível, enfim, sejam iguais a si próprios, os melhores adeptos do mundo. Abraços para todos.
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