Negócio nubloso

Chumbinho não vai voltar a jogar até 31 de Dezembro. A notícia de ontem de O JOGO foi confirmada e explicada por Vítor Oliveira. "A situação não é complicada", defendeu o director-geral do Leixões, entendendo, em nome da Direcção do clube, que "há má-fé de alguém", não avançando, no entanto, o nome do agente FIFA brasileiro a quem se referia e que, tendo parte do passe do jogador, negociou a transferência do jogador com o empresário Nélson Almeida, a quem o tal agente, adiantou Vítor Oliveira, "pediu dinheiro". "Em 2008, o Chumbinho jogou apenas num clube, o Rio Claro, a Federação Portuguesa de Futebol decidiu suspender a inscrição do Chumbinho até 31 de Dezembro por ter duas inscrições, uma pelo São Paulo e outra pelo Rio Claro, onde esteve emprestado pelo São Paulo, clube onde efectivamente jogou." Vítor Oliveira adiantou que "o Chumbinho só jogou por um clube" e, sublinhou, não é a mesma situação que aconteceu na época passada com Meyong, no Belenenses, e Marques, no Leixões, ou, já esta época, com Edimar, no Braga. "Há aqui habilidades que desconhecíamos em absoluto. Nós, a Federação e a Liga. É uma situação imoral, injusta e até prejudicial para o futebol." Por entender que não deveria contar como inscrição, irá ser feita uma exposição à FIFA", até porque o jogador está a ser pressionado para ir para o Figueirense, mas "quer ficar e jogar a partir de Janeiro".

Exposição segue para a FIFA dentro de dias
Quando Nélson Almeida, intermediário na transferência de Chumbinho, chegar do estrangeiro, será estudada uma forma de contestar a decisão da FPF de suspender a inscrição do brasileiro. Fazer uma exposição à FIFA é o caminho, entregar o caso aos tribunais, não.

fonte: site O JOGO