Convidado pelo site oficial do clube a fazer a antevisão do primeiro jogo para o campeonato da Segunda LIGA, Cadinha fala nas expetativas para o campeonato que se aproxima, nos jogos da Taça da LIGA e do apoio que a equipa espera receber ao longo da temporada.
Sábado começa o campeonato, a prova mais importante da época para o Leixões. O que espera do jogo de Olhão?
Espero um jogo difícil, fora de casa e frente a um candidato assumido à subida de divisão. O favoritismo é deles, mas nós vamos com o espírito de sempre que é lutar pela vitória. Vai estar muito calor, o jogo é de manhã, mas vamos ter de lidar com isso. Não será por aí que o jogo se vai decidir.
Já fizemos três jogos oficiais esta época para a Taça da Liga. Em que é que é este jogo é diferente dos anteriores?
Não tem nada a ver porque são competições diferentes. A Taça da Liga tem servido para nos conhecermos melhor e assimilar as ideias do treinador, porque convém frisar que esta equipa é nova e tem muitos jogadores jovens. A Segunda Liga é diferente da Taça da Liga. É uma prova longa em que é preciso, acima de tudo, muita regularidade. Mas estou convicto de que podemos fazer uma época tranquila e assegurar a manutenção o mais rápido possível, que é o nosso grande objetivo.
Num plantel recheado de jovens qual é o papel dos jogadores mais experientes como o Cadinha?
Cabe-nos ajudar os mais novos a integrarem-se, a perceberem o que é o Leixões e quais são as exigências deste clube. Pelo que tenho visto, há muita qualidade nestes miúdos, embora seja necessário dar-lhes tempo para poderem crescer e, ao mesmo tempo, ajudarem a equipa a crescer. Porque é preciso notar que a equipa ainda está em construção. Mas, num clube especial com o Leixões, a exigência é enorme e é preciso que eles entendam isso e percebam que têm de dar sempre o máximo em defesa deste emblema. Isso são palavras que parecem saídas da boca de um sócio. Por falar nisso, o que tem a dizer à massa associativa antes do arranque do campeonato?
O que posso dizer é o mesmo de sempre. A equipa vai precisar muito dos adeptos e do seu apoio, em especial nos maus momentos. Com os sócios do seu lado, os jogadores sentem-se mais confiantes e confortáveis. A época vai ser muito longa e, em muitas alturas, vai ser preciso ter muita paciência. É isso que peço aos sócios: essencialmente apoio, paciência e carinho. Acredito que, com toda a gente a remar para o mesmo lado, a época vai ser tranquila e o Leixões vai concretizar os seus objetivos.
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