Apesar dos salários em atraso, o Leixões continua na luta pela subida e os três pontos que o separam do líder Estoril alimentam o sonho dos adeptos, desejosos de repetir o feito alcançado em 2006/07, época que marcou a última ascensão à primeira liga. Mas comparando os momentos, nessa altura a equipa de Matosinhos já liderava o campeonato com 25 pontos à entrada para a décima terceira jornada, mais seis do que contabiliza agora. E se a capacidade goleadora da equipa que era orientada por Vítor Oliveira não era assim tão superior, o futuro da de Litos, pode ser marcado pela ausência de um verdadeiro matador. Actualmente é preciso recuar até ao meio-campo para encontrar o goleador da equipa, Jumisse, com quatro golos, enquanto há cinco anos, Roberto começava a conquistar o seu espaço no clube, onde permaneceu três épocas. O brasileiro, agora no Arouca, onde voltou a encontrar o técnico Vítor Oliveira, assumiu-se como o marcador de serviço e na sua primeira época no Estádio do Mar contribuiu com 17 golos para a subida do Leixões à primeira liga. Com os golos mais distribuídos pelos jogadores, o Leixões prepara-se para receber o União da Madeira, o adversário que a teoria pode descrever como o ideal para terminar o ano com uma vitória, mas que a história aconselha alguma prudência. Em três jogos no Mar, os madeirenses apenas perderam uma vez.
O JOGO (título original: Litos sem matador)
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