Declarações de Litos, treinador do Leixões Sport Club, ao leixoessc.pt na antevisão do jogo com o Trofense
LSC – O que se pode esperar do jogo da Trofa?
Litos – Acima de tudo um bom espectáculo de futebol, pois estarão frente a frente duas das melhores equipas da Liga Orangina. Pelo facto de jogar em casa, o Trofense tem alguma vantagem, mas o Leixões não se encolhe perante ninguém e tudo vai fazer para somar os três pontos que estão em disputa. Mesmo sabendo que se trata de um jogo muito difícil e perante uma equipa que não quer perder pontos para se manter entre os lugares de subida. No entanto, nós não perdemos há sete jogos e queremos continuar a ter nossas hipóteses de chegar lá, embora saibamos que as coisas estão muito complicadas. Mas só vencendo podemos manter a chama acesa.
LSC – O empate com o Aves veio complicar ainda mais a tarefa. Continua a acreditar que é possível subir?
L – Só vou deixar de acreditar quando olhar para a classificação e vir que não temos mais hipóteses. Temos de pensar em vencer na Trofa e depois fazer o mesmo nos dois jogos que temos em Matosinhos, frente a Freamunde e Arouca. Num clube como o Leixões temos de manter sempre a ambição no máximo, não podemos encolher os ombros e baixar os braços. Esta filosofia tem de ser seguida sempre, mesmo que fiquemos afastados da luta. Os adeptos e o prestígio do Leixões não permitem que se jogue por jogar. Comigo é assim que vai ser. Sempre.
LSC – O Leixões tem a melhor defesa do campeonato. O que significa isso?
L – É motivo de satisfação e significa que estamos a fazer um bom trabalho. Só é pena que em termos ofensivos não estejamos a ser tão eficazes como devíamos. Nos últimos jogos, tirando Penafiel e Fátima, tínhamos obrigação de ter feito mais golos, apesar de termos defrontado adversários que jogaram muito fechados, quase se preocupando apenas em defender. Criámos ocasiões mais do que suficientes para fazer golos e, se isso tivesse acontecido, estávamos numa posição bem diferente na classificação. Bastava não termos empatado um ou dois jogos, porque desde que chegámos ao Leixões só perdemos o jogo de Oliveira de Azeméis, e da forma como toda a gente sabe, e temos um score global de 11-4. Com mais uns golos marcados não tínhamos desperdiçado alguns pontos e tudo seria diferente. Mas agora não adianta olhar para o passado. Temos é de olhar para o futuro e continuar a trabalhar para que ele seja risonho.
LSC – Pelo que se viu durante a semana, parece que pode apostar em novos jogadores. É assim?
L – É uma forte possibilidade. É bem possível que haja algumas surpresas. Nesta fase do campeonato, em que é preciso ter gente de cabeça limpa e tranquila, vou apostar em quem está de alma e coração no Leixões.
LSC – Quem se mantém sempre de alma e coração com o Leixões são os adeptos. O Trofense está a fazer uma campanha para levar muita gente ao estádio. Que resposta espera dos nossos adeptos?
L – Espero a resposta habitual que é a comparência em bom número. Os adeptos do Leixões têm uma atitude própria das gentes do Mar: não desistem mesmo que os problemas que lhes surgem pela frente sejam, à priori, inultrapassáveis. É esse espírito que pretendo para as minhas equipas. Lutar até não se poder mais. É por isso que peço para que a equipa na Trofa jogue no máximo. Os adeptos fazem muitos sacrifícios para nos acompanhar e nós não os podemos desiludir. A perder, neste ou noutro jogo qualquer, que seja com a camisola encharcada de suor e com as pernas a doer de tanto esforço.
LSC
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