Paulo Sérgio Mota, Paulinho dentro das quatro linhas, é um dos jovens que foram promovidos ao plantel sénior do Leixões Sport Club no início da presente época. Lateral direito de origem, o veloz Paulinho tem grande futuro pela frente. Esta época só não deu mais nas vistas devido a uma arreliadora lesão muscular que o afastou dos trabalhos durante algum tempo.
Mas, ainda assim, Paulinho participou em muitos jogos da Liga do Futuro e ganhou experiência com os companheiros mais rodados. Antevendo para o leixoessc.pt o jogo com o Aves, no Estádio do Mar, Paulinho sublinha que o grupo só pensa em conquistar os três pontos.
LSC – Como tem sido esta primeira época nos seniores no Leixões?
Paulinho – Tem sido muito boa. Tenho aprendido muito com os colegas mais experientes. Gostava de ter jogado com mais frequência, mas entendo que para um jovem não é fácil entrar nas primeiras escolhas dos treinadores. Ainda para mais num clube como o Leixões, em que a concorrência é forte, pois joga-se sempre para vencer. Aproveitei a Liga do Futuro para ganhar ritmo de jogo e perceber as diferenças do futebol sénior para o júnior. Só foi pena a lesão que sofri, que me afastou algum tempo dos trabalhos. Mas acredito no meu valor e sei que tenho de continuar a trabalhar para merecer mais oportunidades.
LSC – Como foi trabalhar num grupo em que a pressão dos resultados está sempre presente?
P – É bom. Também dá para ganhar experiência. Ficar a saber como é a ansiedade semana a semana, como se trabalha num grupo em que o objectivo é ficar no primeiro lugar. Vai dar-me triunfos importantes para o meu futuro.
LSC – Está ansioso pela estreia ao mais alto nível?
P – De certa forma sim. Mas não tenho pressa. Sei que o momento vai chegar. Quero é estar pronto para quando chegar a hora corresponder ao que me pedem. Fui convocado para o jogo com o Fátima e senti-me pronto, se o mister assim o quisesse, para jogar.
LSC – Ainda acredita que é possível subir de divisão?
P – Acredito. As coisas não estão fáceis, mas enquanto houver hipóteses matemáticas não vamos deixar de lutar. Um clube como o Leixões, com a massa adepta que tem, não pode baixar os braços. Nem mesmo depois de as hipóteses desaparecerem. Temos de jogar sempre para ganhar. É isso que determina a história do Leixões.
LSC – Como perspectiva o jogo com o Aves?
P – Vai ser um jogo difícil, frente a uma equipa de grande valor. Mas o Leixões joga em casa, perante o seu magnífico público, e o objectivo é vencer para nos mantermos na luta. Não pensamos de outra forma.
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