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Correr pelos euros

A mudança na política de atribuição de prémios, nesta temporada, pôs a vitória do Leixões na Trofa em lista de espera. Ou seja, os três pontos conquistados na segunda jornada serão recompensados no encerramento do campeonato, isto em função do lugar em que a equipa ficar colocada. Quanto melhor for, mas apetecível será o bolo a dividir por todos. Vítor Oliveira, assumiu o cargo de director-geral para o futebol e verificou que "não era justo pagar prémios altos por jogo sem a consequente aparição de resultados no final do campeonato". "Não fazia sentido que, com tão poucas vitórias, se gastasse muito dinheiro para acabar em aflição, por isso foram substancialmente reduzidos, optando-se pelos prémios por objectivos", explicou, apresentando uma tabela de bónus alternativa "e muito mais ambiciosa".Não se trata de um corte , mas sim de um aumento de estímulos que "os jogadores aceitaram", o que leva Vítor Oliveira a acreditar "que têm o mesmo grau de ambição" que os responsáveis.
A fasquia de prémios, garante, "é muita alta", não apresenta riscos financeiros e terá um efeito acelerador nas pretensões desportivas. O objectivo, diz Vítor Oliveira, "é garantir rapidamente a permanência, o que a acontecer, dentro do previsto, haverá uma reformulação de metas, podendo pensar-se num lugar europeu" e automaticamente os jogadores passarão para um novo escalão de prémios. Foi tudo pensado "de acordo com o desempenho do atleta" e com o desejo de tornar a equipa mais competitiva.
A redução orçamental cerceou o poder negocial do Leixões durante a fase de contratações. Porém, as que foram feitas, Vítor Oliveira auxiliou-se do conhecimento técnico para "avaliar a relação qualidade-preço de um jogador para tornar mais fácil e barata a resolução das situações". O plantel de José Mota, assegura, "tem melhor qualidade do que o anterior e tem um menor custo".
Seguir Jorge Gonçalves
Vítor Oliveira reorganizou o futebol profissional, partindo depois para a restruturação do futebol juvenil. Concertou um modelo de jogo para todos os escalões e verificou problemas num sector vital para a criação de valores do Leixões. Há uma enorme dispersão das equipas por vários pontos do concelho de Matosinhos, criando a sensação "de muitos clubes num só". Vítor Oliveira quer "aproveitar o património que vem do futebol juvenil", mas as "más condições de treino dificulta a produção de frutos no imediato". A intenção é perpetuar os reflexos da transferência de Jorge Gonçalves, um produto da casa, que rendeu um encaixe financeiro importante para a diminuição do passivo. "O futuro passa pela venda anual dos melhores jogadores formados nos escalões juvenis e depois de valorizados no plantel profissional", comentou Vítor Oliveira, encontrando no caso de Brandón "vantagens desportivas e financeiras significativas com possibilidade de expansão". O Leixões paga apenas a Brandón o alojamento e alimentação.

Saudades da pressão
Vítor Oliveira interrompeu a carreira de treinador para abraçar um novo desafio, mas pensa em regressar à actividade. Reconhece que o cargo de director-geral é "muito importante e deve ser desempenhado por pessoas ligadas ao futebol", o que não atenua a "falta de adrenalina dos jogos". "Tem sido difícil gerir o afastamento dos relvados. Gosto mesmo é de treinar", confessou, deixando perceber mais uma inflexão no percurso.
fonte: site O JOGO
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