Jean Sony, o internacional haitiano do Leixões, desvaloriza o resultado da última jornada e aposta que, em Freamunde, o nosso Clube vai regressar às vitórias. "Com a ajuda dos nossos incansáveis adeptos, vamos regressar a Matosinhos com o triunfo", diz ao leixoessc.pt.
Considerado pelos treinadores da Liga Orangina como melhor lateral-direito da prova, Sony confessa-se orgulhoso pela eleição, mas diz que o grande objectivo da época é ajudar o Leixões a regressar à Primeira Liga.
LSC – O jogo de domingo, em Freamunde, vai ser muito especial para o Leixões. Não só por ser o primeiro do ano de 2011, mas também porque é necessário regressar aos resultados positivos depois do desaire frente ao Trofense. O que espera?
Sony – Todos os jogos são especiais, pois, numa prova tão difícil como esta Liga Orangina, é preciso manter uma grande regularidade. Em Freamunde, o nosso objectivo passa por conquistar os três pontos. Não podemos pensar de outra forma. O adversário é difícil, o campo também, mas temos de assumir as nossas responsabilidades e apostar na vitória para recuperarmos o terreno perdido na última jornada. E é claro que entrar em 2011 a ganhar será muito bom. Com a ajuda dos nossos incansáveis adeptos, vamos regressar a Matosinhos com o triunfo.
LSC – O resultado com o Trofense foi um balde de água fria. O que se passou?
S – O jogo não nos correu bem, em especial na primeira parte. Mas isso já faz parte do passado. Agora há que olhar em frente e continuar a trabalhar, pois nada está perdido. Temos apenas menos quatro pontos do que o líder da classificação e menos três do que o segundo posicionado, ou seja, estamos na luta pelo nosso grande objectivo. Ainda faltam muitos jogos até final do campeonato e estou confiante que, em Maio, vamos ter motivos para estar felizes.
LSC – Em Portugal, o Sony só conhecia a Primeira Liga. Como é a Liga Orangina?
S – É diferente da Liga principal. Luta-se mais, há muito maior equilíbrio entre as equipas, todos podem ganhar a todos. É preciso dar sempre o máximo para ganhar os jogos e quase se pode dizer que nunca há favoritos. Quem for mais forte, vai conseguir subir de divisão. Acredito que será o Leixões, até porque um clube como este, com a massa adepta que tem, não pode estar noutra divisão que não a primeira.
LSC – Numa eleição promovida recentemente pelo jornal O Jogo junto de todos os treinadores da Liga Orangina, o Sony foi considerado o melhor lateral-direito da prova. O que é que isto significa?
S – É sempre bom para qualquer pessoa ver o seu trabalho reconhecido pelos outros, neste caso os nossos adversários de campeonato. Recebi a notícia com grande satisfação, como é óbvio, mas nada disto seria possível sem a ajuda dos meus companheiros e da equipa técnica do Leixões. O futebol não é um desporto individual, pelo que estes prémios têm sempre de ser distribuídos por todos. Fiquei muito feliz, mas o que quero mesmo é ajudar o Leixões a regressar à Primeira Liga. Depois disso qualquer prémio que se receba faz muito mais sentido porque significa que o nosso trabalho deu frutos.
LSC – Também recentemente foi, mais uma vez, chamado à selecção do Haiti. Como foi o jogo do Qatar?
S – Foi bom. Ganhámos, o que é sempre bom para uma equipa como a nossa. Representar a selecção nacional é sempre um orgulho para qualquer jogador e eu não fujo à regra. Sempre que for convocado, vou com muito prazer.
LSC
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