Cauê acredita que o Leixões não vai facilitar frente à Oliveirense e que vai conquistar os três pontos. Na segunda época ao serviço do nosso Clube, o jovem médio brasileiro justifica a maior utilização a que tem sido sujeito com uma questão de oportunidade e também pelo facto de agora estar a jogar na sua posição habitual.Quanto aos adeptos, Cauê diz que gostava de ver o Estádio do Mar cheio e pede aos sócios para continuarem a apoiar a Equipa para que seja possível atingir os objectivos definidos para esta época.
LSC – O próximo jogo da Liga Orangina é com a Oliveirense aqui no Estádio do Mar. Em casa, o Leixões não pode facilitar. Concorda?
Cauê – Claro que concordo. Temos boas perspectivas para o jogo de domingo, pois tivemos uma boa semana de trabalho depois de um jogo difícil em Barcelos. Temos de melhorar algumas coisas, mas, independentemente disso, vamos jogar para ganhar, pois aqui no Mar mandamos nós. Com todo o respeito pela Oliveirense, é preciso impor o nosso jogo e controlar desde o apito inicial para conquistarmos três pontos que nos vão aproximar do topo da classificação
LSC – Na Liga Orangina marcam-se poucos golos. Porquê?
C – Porque há muito mais marcação e porque as equipas depois de marcarem um golo preocupam-se mais em segurar a vantagem. Na Primeira Liga, as equipas jogam mais abertas, de forma mais ofensiva, na busca do resultado. Na Liga Orangina, a lógica é mais tentar ganhar em casa e pontuar fora. É por isso que é uma prova muito equilibrada, em que as equipas andam ali todas muito próximas umas das outras.
LSC – Os nossos adeptos têm dado muito apoio à Equipa, tanto em casa como fora. E a partir deste jogo com a Oliveirense, os sócios podem trazer um acompanhante por um preço simbólico. Gostava de ver o estádio com uma boa moldura humana?
C – Bom, bom, era ter o estado cheio. O ano passado, houve vários jogos com cinco/seis mil pessoas. Mas, este ano, se não forem os nossos adeptos a vir ao estádio, mais ninguém vem. Os clubes adversários não trazem adeptos, alguns nem claque têm. Para um jogador é sempre bom ter os adeptos do seu lado. Por isso, o que peço aos nossos adeptos é que venham ao estádio, que tragam amigos e que nos continuem a apoiar. Todos, Equipa e adeptos, a lutar pelo mesmo objectivo vamos fazer com que o Leixões regresse à Primeira Liga.
LSC – O Cauê está a jogar com grande regularidade, o que não aconteceu na última época. Isso deve-se a quê? Ao novo sistema de jogo? À total adaptação ao futebol português e ao Leixões?
C – A adaptação foi fácil e já na época passada não senti problemas quanto a isso. A minha utilização mais constante é um reflexo do trabalho. A pré-época correu-me bem e o mister tem apostado em mim, o que me deixa muito contente. Agora estou a jogar na minha posição enquanto, no passado, joguei como médio-direito, como lateral, até como central. Isso dá-me mais confiança. Mas, acima de tudo, é uma questão de oportunidade. O futebol é assim mesmo. Quando entras, e as coisas correm bem, há mais hipótese de continuar na equipa.
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