Declarações de Augusto Inácio, treinador do Leixões Sport Club, na antevisão do jogo com o Vila Meã, para a Taça de Portugal
Pergunta – O Leixões vai estrear-se amanhã na terceira competição da época, a Taça de Portugal. O que se pode esperar do jogo com o Vila Meã?
Augusto Inácio – Em primeiro lugar, há que lembrar que este Clube tem uma grande história na Taça de Portugal, prova que já venceu em 1960/61, o que, por si só, acarreta grandes responsabilidades nesta competição. Depois, sublinhar que vamos jogar com uma equipa da terceira divisão que nada tem a perder. Se vier aqui e empatar ou ganhar, mesmo que seja nos penáltis, será sempre escandaloso e uma surpresa. Sabemos, por experiência própria, que estes jogos são difíceis e complicados, pelo que temos de ter a mesma motivação dos outros, a mesma raça. A qualidade tem de ser mostrada dentro do campo e não na palavra, na teoria. Por isso, temos de demonstrar todos os nossos argumentos, respeitando e honrando o nosso adversário, e, acima de tudo, respeitando o nosso profissionalismo e o nosso Clube.
Preparou este jogo da mesma forma de todos os outros?
Preparei-o da mesma forma que vou preparar o jogo com o Gil Vicente, para a Liga Orangina, na próxima semana. A única coisa que muda é a hora. O resto, a carga, a motivação, tudo aquilo que é o treino, foi exactamente trabalhado da mesma maneira de sempre. O Vila Meã merece-me tanto respeito como todos os outros adversários.
Como é que se consegue meter isso na cabeça dos jogadores, que às vezes relaxam um pouco quando defrontam um adversário teoricamente mais fraco?
AI – Sabendo de antemão que alguns jogadores vão ter uma primeira oportunidade, eles sabem que, se não estiverem bem neste jogo, ficam com poucas hipóteses para o seguinte. A grande motivação que os jogadores têm é poder demonstrar ao seu treinador que têm valor e categoria para jogar na primeira equipa e merecer novas chamadas. Quem não tiver essa motivação, tem poucas possibilidades de jogar.
Essa motivação também se pode estender aos adeptos?
Este público, que é apaixonado pelo Leixões, normalmente também vê estes jogos com alguma tranquilidade. Mas há que lembrar que, no ano passado, o Leixões foi eliminado pelo Aliados de Lordelo, que não era da mesma divisão. E lembrar também que o Leixões, quando estava na 2.ª divisão B, chegou à final da Taça. Ou seja, a elevada motivação que nós temos de ter em campo, os adeptos têm de a ter na bancada. Todos juntos vamos ultrapassar o Vila Meã, que na teoria pode ser um adversário fácil mas na prática muitas vezes não é assim. Por isso, é melhor esperarmos por dificuldades e encontrar formas de as ultrapassar.
Aqui ficam os convocados para amanhã:
Fonseca, Nuno Silva, Danilo, Tales, Ruben, Oliveira, Tiago Cintra, Fábio Espinho, Ricardo Andrade, Sretenovic, Pedro Santos, Cauê, Paulo Tavares, Feliciano, Sony, Dyego, Rui Pedro e Felix
Pergunta – O Leixões vai estrear-se amanhã na terceira competição da época, a Taça de Portugal. O que se pode esperar do jogo com o Vila Meã?
Augusto Inácio – Em primeiro lugar, há que lembrar que este Clube tem uma grande história na Taça de Portugal, prova que já venceu em 1960/61, o que, por si só, acarreta grandes responsabilidades nesta competição. Depois, sublinhar que vamos jogar com uma equipa da terceira divisão que nada tem a perder. Se vier aqui e empatar ou ganhar, mesmo que seja nos penáltis, será sempre escandaloso e uma surpresa. Sabemos, por experiência própria, que estes jogos são difíceis e complicados, pelo que temos de ter a mesma motivação dos outros, a mesma raça. A qualidade tem de ser mostrada dentro do campo e não na palavra, na teoria. Por isso, temos de demonstrar todos os nossos argumentos, respeitando e honrando o nosso adversário, e, acima de tudo, respeitando o nosso profissionalismo e o nosso Clube.
Preparou este jogo da mesma forma de todos os outros?
Preparei-o da mesma forma que vou preparar o jogo com o Gil Vicente, para a Liga Orangina, na próxima semana. A única coisa que muda é a hora. O resto, a carga, a motivação, tudo aquilo que é o treino, foi exactamente trabalhado da mesma maneira de sempre. O Vila Meã merece-me tanto respeito como todos os outros adversários.
Como é que se consegue meter isso na cabeça dos jogadores, que às vezes relaxam um pouco quando defrontam um adversário teoricamente mais fraco?
AI – Sabendo de antemão que alguns jogadores vão ter uma primeira oportunidade, eles sabem que, se não estiverem bem neste jogo, ficam com poucas hipóteses para o seguinte. A grande motivação que os jogadores têm é poder demonstrar ao seu treinador que têm valor e categoria para jogar na primeira equipa e merecer novas chamadas. Quem não tiver essa motivação, tem poucas possibilidades de jogar.
Essa motivação também se pode estender aos adeptos?
Este público, que é apaixonado pelo Leixões, normalmente também vê estes jogos com alguma tranquilidade. Mas há que lembrar que, no ano passado, o Leixões foi eliminado pelo Aliados de Lordelo, que não era da mesma divisão. E lembrar também que o Leixões, quando estava na 2.ª divisão B, chegou à final da Taça. Ou seja, a elevada motivação que nós temos de ter em campo, os adeptos têm de a ter na bancada. Todos juntos vamos ultrapassar o Vila Meã, que na teoria pode ser um adversário fácil mas na prática muitas vezes não é assim. Por isso, é melhor esperarmos por dificuldades e encontrar formas de as ultrapassar.
Aqui ficam os convocados para amanhã:
Fonseca, Nuno Silva, Danilo, Tales, Ruben, Oliveira, Tiago Cintra, Fábio Espinho, Ricardo Andrade, Sretenovic, Pedro Santos, Cauê, Paulo Tavares, Feliciano, Sony, Dyego, Rui Pedro e Felix
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