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Liga Sagres > Leixões sofre quatro num jogo


Na 21ª jornada da Liga Sagres, Leixões e Porto defrontaram-se pela terceira vez esta época, primeira no Estádio do Mar, num jogo com um ambiente fantástico, fruto da excelente moldura humana, presente em Matosinhos.O treinador leixonense, preferiu dar mais força ao meio campo e fez entrar de início o jovem Ruben, que tem demonstrado enormes potencialidades. Aliás foi mesmo o médio rubro-branco o primeiro a criar perigo com dois remates, de longe, a passar perto da baliza de Hélton. Aos 12 minutos, livre indirecto com Hugo Morais a dar para Ruben rematar forte, com a bola a sair muito perto da barra da baliza portista. Apenas ao minuto 15, o Porto deu um sinal de sua graça, num lance que Lucho rematou por cima. Dois minutos volvidos, primeiro duelo entre Hulk e Beto com o guarda-redes leixonense a corresponder bem. Aos 22 minutos, pontapé de canto na esquerda com o árbitro da partida a descortinar uma falta de Nuno Silva, na área leixonense, apontando de pronto a marca de grande penalidade. Na conversão da mesma, Lucho González rematou forte e colocado, sem hipóteses para Beto. O Leixões perdeu algum fulgor com o golo portista, deixando mais espaço aos avançados azuis-e-brancos. À passagem do minuto 30, passe de Mariano a isolar Farías mas este a perder muito tempo e a rematar torto. Em cima do apito para o intervalo, boa jogada de combinação do Leixões com Angulo a rematar ao lado. Primeira parte muito bem disputada, com o resultado a tender para o lado portista fruto da grande penalidade assinalada à passagem do minuto 22.Na segunda metade, o Leixões entrou bem, mas foi o Porto a ter a felicidade de alargar a vantagem. Laranjeiro teve a infelicidade de atrasar mal a bola permitindo a Hulk se isolar na cara de Beto e a rematar rasteiro, sem hipótese para o guarda-redes leixonense. A partir daqui o Leixões não mais existiu, dando enorme espaço à turma portista. O Porto aproveitou para jogar como bem gosta, com bastante espaço e jogadas rápidas de contra-ataque. O Leixões ainda criou perigo em duas jogadas consecutivas, primeiro por Zé Manuel a cabecear por cima após centro de Diogo Valente e depois por Chumbinho numa jogada individual a passar por dois adversários e a rematar ao lado. Pouco depois, se ainda restassem dúvidas, a turma portista voltou a mexer com o marcador. Jogada rápida com Farías a entrar pela direita e a centrar rasteiro para a entrada da área onde Raúl Meireles apareceu a rematar cruzado para o fundo das redes leixonenses. Aos 72 minutos, livre apontado por Diogo Valente e Joel a cabecear pouco por cima da baliza de Hélton. Dois minutos volvidos, jogada de contra-ataque com Hulk a servir Mariano mas o argentino a rematar ao lado. Aos 76 minutos, novo golo portista. Pontapé de canto na esquerda apontado por Mariano e Farías, no centro da área, liberto de marcação, a cabecear para o quarto golo azul-e-branco. O Leixões tentou reagir sempre, mesmo tendo uma desvantagem grande e viu premiado com um golo à passagem do minuto 88, num lance algo fortuito. Centro da esquerda com Hélton a agarrar mas na queda a chocar com Cissokho e a bola a sobrar para Diogo Valente que apenas teve de rematar para o fundo das redes portistas. A partida chegava ao fim com um resultado algo desnivelado para aquilo que se passou em campo. O Porto foi um justo vencedor, mas o Leixões não merecia sair do Estádio do Mar com uma derrota tão pesada. A turma do Mar ainda foi superior ao tri-campeão nacional até ao lance da grande penalidade mas após isso o Porto mostrou a grande qualidade que possui, efectuando o melhor jogo da época no campeonato nacional.

fonte: site oficial LSC
foto: RECORD
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