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B. China > "Ajudar Braga a ser novamente o rei"

Há mais de um ano, Bruno China enfrentava o primeiro grande desafio na sua estreia na Liga Sagres. Do outro lado, estava um conjunto de figuras de peso e um dos fortes candidatos ao título. O Benfica foi o primeiro teste dos recém-chegados ao escalão principal, 19 anos depois e nada fazia prever que, hoje, o Leixões estivesse em vantagem. Bruno China recorda com um leve sorriso o encontro inaugural da época transacta, que serviu de mostruário da qualidade como médio-defensivo. Foi a figura de uma exibição colectiva recompensada por um empate construído no último minuto por Nwoko, encarando, agora, o reencontro com a serenidade habitual. Aliás, Bruno China faz jus à alcunha herdada pelo primo que, em tempos, passou pela formação do Leixões. Os olhos rasgados do parente valeram-lhe o apodo de China e China ficou para o familiar que quis enveredar pelo futebol no Mar, sufocando o apelido Silva.
É um raro exemplo de que vale a pena aproveitar os talentos da casa. Nunca conheceu outro clube que não fosse o Leixões e em campo é dono da braçadeira de capitão. Nasceu e cresceu num bairro de pescadores, tendo cumprido 161 jogos. Esteve quase sempre sozinho no comando do centro do terreno, na temporada de estreia, tendo a companhia de Roberto Sousa (o Robertão como lhe chamam para o distinguir do Roberto, ponta-de-lança) desde a recepção ao Braga. "Ele veio ajudar e tudo está a sair bem, entre mim e o Roberto. No ano passado estive muitas vezes sozinho, depois de ter Jorge Duarte ao meu lado, por isso consegui adaptar-me à presença de Roberto Sousa, passando a ter mais disponibilidade para intervir no jogo", explicou Bruno China, impossibilitado de actualizar os dados do Benfica, no jogo com o Nápoles. "Não tenho o Meo, logo não vi o jogo nem ouvi o treinador. Só o Laranjeiro e o Diogo Luís é que viram", disse o médio na esperança de que "não seja uma noite de Reyes, mas que continue a dar Braga". "Toda a semana só se falou de Braga, o que é bom porque Braga dá sorte", acrescentou numa alusão ao primeiro triunfo do campeonato frente ao Braga de Jorge Jesus.
O entusiasmo pela onda de resultados positivos apanhou, naturalmente os jogadores "ansiosos pelo começo do jogo". "Há sempre um nervoso miudinho que passa depressa após o apito do árbitro. É sempre motivador defrontar adversários do calibre do Benfica, pois é uma oportunidade para mostrarmos o nosso valor através das câmaras da televisão", comentou Bruno China, "orgulhoso pelo histórico primeiro lugar na recepção ao Benfica".
fonte: site O JOGO
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