É caso para dizer, ao estilo dos filmes de James Bond, que Christian Pouga tem licença para marcar, de preferência muitas vezes como sucedera no Bellinzona, da Suíça. A pré-época encerrou no sábado com a festa de apresentação do Leixões, sem golos do ponta-de-lança camaronês que deixou patente a ânsia de lá chegar. Deu para ver que anda perto do objectivo que o fez viajar de carro desde Sevilha a Matosinhos, ignorando o sonho do pai em vê-lo "um dia como director-geral de uma empresa" nos Camarões. Não há qualquer hipótese de voltar atrás para fazer a vontade ao progenitor e muito menos assumir, no futuro, o negócio da família, no momento entregue à mãe e à tia.
Em Douala, cidade natal de Pouga, não há espaço para a realização maior do sonho do jovem de 23 anos, que "adora futebol, de viajar e de conhecer novas culturas". "Não me interessava nada trabalhar num gabinete, isolado da pressão do jogo", revelou, arregalando os olhos de desejo "pelos golos".
Sábado, frente ao Corunha, disparou algumas vezes de forma acutilante, tanto, admite, "que podia ter marcado, pelo menos, um golo nas três ocasiões criadas". Em todas as circunstâncias existe sempre um lado positivo, neste caso, Pouga sente que o jogo com o Corunha foi mais um "bom ensaio para estreitar o espírito colectivo". "Se continuar a trabalhar bastante, estou certo de que o golo vai aparecer", garante.
Força de vontade não lhe falta, assim como força física. Apesar de optar por um pequeno-almoço frugal - um pão simples embebido em chocolate quente -, Pouga tem energia para electrizar a defesa dos adversários.
A inteligência, que o tornou num menino aplicado na escola, "com excelentes notas", serve para o contexto técnico e táctico do futebol. Os pais bem tentaram tirar-lhe da cabeça o gosto pela bola, mas Pouga persistiu até deixar África rumo à Europa, em busca, "não do dinheiro", mas "do amor ao jogo e da conquista de vitórias".
O instinto de explorador acompanha o seu crescimento como jogador. No Leixões, conta acrescentar mais uns parágrafos marcantes da sua história pessoal e do clube. "Gosto de deixar uma boa imagem e boas recordações pelas equipas por onde passo", realçou, orgulhoso pelo seu trajecto.
Está há três semanas no Mar, no sítio certo para "o peixe grelhado como se faz abundantemente nos Camarões". "Já conheço as praias, um belo cenário para os meus passeios, e o centro comercial", relatou Pouga, no final do treino de ontem, que fez questão de começar com um golo da sua autoria a concluir um passe de Faioli. Um pormenor que atesta que o "processo de integração está a correr bem". "Sinto que já há mais comunicação com os colegas e eu começo a percebê-los em situações de jogo", rematou.
fonte: O JOGO online
Em Douala, cidade natal de Pouga, não há espaço para a realização maior do sonho do jovem de 23 anos, que "adora futebol, de viajar e de conhecer novas culturas". "Não me interessava nada trabalhar num gabinete, isolado da pressão do jogo", revelou, arregalando os olhos de desejo "pelos golos".
Sábado, frente ao Corunha, disparou algumas vezes de forma acutilante, tanto, admite, "que podia ter marcado, pelo menos, um golo nas três ocasiões criadas". Em todas as circunstâncias existe sempre um lado positivo, neste caso, Pouga sente que o jogo com o Corunha foi mais um "bom ensaio para estreitar o espírito colectivo". "Se continuar a trabalhar bastante, estou certo de que o golo vai aparecer", garante.
Força de vontade não lhe falta, assim como força física. Apesar de optar por um pequeno-almoço frugal - um pão simples embebido em chocolate quente -, Pouga tem energia para electrizar a defesa dos adversários.
A inteligência, que o tornou num menino aplicado na escola, "com excelentes notas", serve para o contexto técnico e táctico do futebol. Os pais bem tentaram tirar-lhe da cabeça o gosto pela bola, mas Pouga persistiu até deixar África rumo à Europa, em busca, "não do dinheiro", mas "do amor ao jogo e da conquista de vitórias".
O instinto de explorador acompanha o seu crescimento como jogador. No Leixões, conta acrescentar mais uns parágrafos marcantes da sua história pessoal e do clube. "Gosto de deixar uma boa imagem e boas recordações pelas equipas por onde passo", realçou, orgulhoso pelo seu trajecto.
Está há três semanas no Mar, no sítio certo para "o peixe grelhado como se faz abundantemente nos Camarões". "Já conheço as praias, um belo cenário para os meus passeios, e o centro comercial", relatou Pouga, no final do treino de ontem, que fez questão de começar com um golo da sua autoria a concluir um passe de Faioli. Um pormenor que atesta que o "processo de integração está a correr bem". "Sinto que já há mais comunicação com os colegas e eu começo a percebê-los em situações de jogo", rematou.
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