A conferência de imprensa que estava marcada para o final do treino de ontem foi desmarcada à última hora. Na origem do sucedido está um processo disciplinar instaurado pela Liga ao treinador leixonense, na sequência da presença deste num programa televisivo, antes do início do campeonato. Recorde-se que José Mota, na parte final da época passada, foi suspenso pela Comissão Disciplinar devido às declarações proferidas após o jogo Paços de Ferreira-Naval, nas quais criticou o trio de arbitragem. Assim sendo, o técnico estaria impedido de falar à comunicação social e, ao quebrar o estabelecido, terá sido aberto um novo inquérito. Ontem, ao início da tarde, Mota compareceu na sede da Liga apoiado por um leque de testemunhas abonatórias de peso: Vítor Oliveira, Jaime Pacheco e Manuel Cajuda. As quais alegaram que nada daquilo que José Mota comentou na televisão justificava outro castigo. O técnico do Vitória de Guimarães, que até esteve no mesmo programa como convidado, foi testemunha abonatória do processo e ontem, na Liga, mostrou o seu espanto. “Fomos convidados para falar sobre futebol e abordámos diversos temas. José Mota não cometeu nenhum erro nas suas intervenções”, salientou.foto: Lusa (arquivo)
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