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Patrão - "É a época de afirmação"

Patrão é hoje o entrevistado na antevisão ao encontro com o Vitória SC "B" que se realiza domingo a partir das 15h no Estádio do Mar. 
O médio do Leixões que esteve na última temporada cedido a título de empréstimo ao Macedo de Cavaleiros tem-se revelado uma das apostas da turma leixonense e o site oficial do clube entrevistou-o.
LSC – Como lhe tem corrido esta temporada, em que tem sido utilizado com grande frequência?  
Patrão – Não escondo que está a ser um ano muito bom, se calhar acima daquilo que esperava. Digo isto porque vinha de um ano de empréstimo ao Macedo de Cavaleiros e porque há duas épocas tive a infelicidade de me lesionar com alguma gravidade mesmo em cima do fim da pré-época, quando tinha recebido a indicação poucos dias antes de que ia ficar no plantel. Felizmente, agora está tudo a correr bem, tenho merecido a confiança dos treinadores e tenho alinhado em quase todas as partidas. Pode dizer que é a época de afirmação. No entanto, não me deslumbro e sei que tenho de continuar a trabalhar para poder manter o nível. 

Falou na lesão sofrida antes de um amigável com o Padroense. Foi, para já, o pior momento da carreira? 
Uma lesão é a pior coisa que pode acontecer a um profissional de futebol. Então quando acontece numa pré-época em que se vem de um empréstimo (ao Leça) e se está a lutar por um lugar no plantel, torna as coisas mais complicadas. Felizmente recebi muito apoio, das pessoas do Leixões e também da minha família, para recuperar em condições. A minha irmã e os meus pais foram muito importantes nessa altura em que andei mais desanimado. 

Falemos de coisas mais alegres. O facto de ter marcado um golo em Portimão, no primeiro jogo oficial desta temporada, foi um bom presságio? 
Pode dizer-se que sim. Foi um momento de grande felicidade, logo no meu primeiro jogo como titular do Leixões. Foi um bom sinal para que a época corresse bem. Só foi pena não ter sido suficiente para a Equipa ganhar. Mas empatámos (1-1), esse golo foi importante para o resultado e acabou por ajudar o Leixões a seguir em frente na Taça da Liga. 

Os jornais têm aproveitado o seu apelido para dizer que você é o patrão do meio-campo do Leixões. Como recebe essas palavras? 
Rio-me quando leio isso, porque de patrão não tenho nada. Sou apenas um simples empregado. Talvez digam isso por – quando jogamos eu, o Luís Silva e o Moedas – ser o mais velho (risos). Patrões somos todos os que jogamos, eu limito-me a fazer o meu papel. O que é de realçar é que temos, habitualmente, um meio-campo muito jovem que se tem entendido muito bem nos jogos. Isso é que interessa. 

No próximo domingo, depois de três jogos fora de casa, regressamos ao Mar. Como perspectiva o jogo com o Guimarães B? 
Não vai fugir à regra dos jogos difíceis. As equipas B têm sempre bons jogadores e o Vitória não foge à regra. Mas em casa temos sido muito fortes e queremos que assim continue a ser. E, como se trata do último jogo em casa antes do Natal, queremos dar uma prenda antecipada aos nossos sócios e adeptos. Eles merecem, porque estão sempre do nosso lado. Apoiam-nos bastante nos bons e nos maus momentos. Por isso, os três pontos de domingo serão para eles.
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