O plantel do Leixões emitiu um comunicado onde alerta para a existência de "quatro meses de salários em atraso e de a restante estrutura profissional, que trabalha perto do futebol sénior, ter um atraso ainda maior". Uma situação que caso não seja resolvida, levará necessariamente à tomada de "outras posições na defesa dos interesses dos jogadores", explica ainda uma nota enviada às redacções. Segundo O JOGO apurou, os treinos e os próprios jogos poderão estar em causa.
O presidente Carlos Oliveira e a Direcção da SAD "têm feito um esforço para resolver a situação e estado em contacto permanente, mas o facto é que não se veem resultados", admitem os jogadores, algo que o próprio dirigente admite: "O comunicado dos jogadores exprime o mesmo sentimento da administração, e todo o grupo de trabalho sabe disso." "Aliás, como temos dito, não temos conseguido cumprir os compromissos e se assim é, teremos de sair e dar lugar a quem consiga. Tínhamos decidido que hoje [ontem] apresentaríamos a demissão, mas em reunião com os jogadores, eles fizeram-nos sentir que se isso acontecesse, seria pior, daí ainda não termos saído", adiantou Carlos Oliveira.
O problema principal é, conforme o dirigente admitiu, "patrocínios que não cumprem e apoios prometidos que não surgem".
Neste cenário, o Leixões poderá ficar num vazio completo, sem Direção e sem um plantel que "é barato e fantástico".
E caso este decida não treinar ou até não jogar, tal "não é preocupante, é apenas uma consequência natural", desabafa o presidente: "O que é preocupante é não ser encontrada uma forma de ultrapassar estas dificuldades."
O JOGO
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