"Ir o mais longe possível" é o objectivo de Joel na Taça

Central voltou esta época ao Leixões

Joel regressou este ano ao Leixões Sport Club, depois de um ano a jogar no Chipre, e tem tido presença regular no onze inicial de Litos. Muito satisfeito pelo "regresso a casa", o experiente central do nosso Clube anteviu para o leixoessc.pt a recepção ao Aljustrelense para a Taça de Portugal e lembrou que, apesar de o adversário militar na 3.ª divisão, "não pode haver facilidades".

LSC – Como tem corrido esta temporada de regresso ao Leixões?

Joel – Tem corrido bem. Não foi necessário qualquer período de adaptação, pois foi como que um regresso a casa. Encontrei aqui muita gente que já conhecia, inclusive no plantel. Continuam cá o Nuno Silva, o Fonseca, o Paulo Tavares ou o Tiago Cintra, por exemplo, jogadores com que já trabalhei durante muito tempo. Fiquei muito satisfeito por me terem convidado para voltar ao Leixões, que é o meu clube do coração, como toda a gente sabe. Quando me telefonaram, respondi que sim na hora. Em termos individuais, tudo me tem corrido bem, estou a jogar com frequência e os resultados, tirando um ou outro jogo, também têm sido positivos. Há que continuar a trabalhar para que os resultados continuem a ser bons e para que o Leixões continue nos lugares cimeiros da classificação.

Estamos a fazer um campeonato positivo, mas agora é tempo de pensar na Taça de Portugal. Até onde podemos ir nesta prova que já ganhámos em 1960/61 e de que fomos finalistas em 2002?

No campeonato, o nosso objectivo passa por fazer uma época tranquila e ir lutando pelas vitórias todos os fins-de-semana. O prestígio e a longa história do Leixões a isso obrigam. Quem defende este Clube sabe que tem sempre de dar o máximo, mesmo nos amigáveis. Quanto à Taça de Portugal, o nosso objectivo passa por ir o mais longe possível. Esta Equipa tem valor, apesar de ter muitos jovens. Mas o grupo é muito unido e essa união permite-nos ultrapassar muitos obstáculos e ganhar muitos pontos. É assim que temos de actuar. Sempre com muita ambição e muita garra.

O que se pode esperar do jogo de domingo? Assume o favoritismo do Leixões?

Assumo. O Leixões joga num escalão superior ao do Aljustrelense e vai jogar no Estádio do Mar, perante os nossos adeptos, que nos apoiam incondicionalmente. Mas temos de ser humildes e provar essa superioridade em campo, pois as camisolas não ganham jogos. A Taça é pródiga em surpresas e o Leixões já foi protagonista nesse sentido, de várias formas. Já surpreendemos equipas superiores, como quando chegámos à final sendo uma equipa da 2.ª Divisão ou, há três anos, eliminámos o Benfica. Mas também já sofremos derrotas amargas. Por exemplo, há duas épocas, quando eu estava cá, perdemos em Lordelo, com o Aliados, e no ano passado o Leixões foi afastado da prova, no Estádio do Mar, pelo Pinhalnovense. Na Taça as equipas galvanizam-se e jogam de igual para igual, pois sabem que em 90 minutos tudo pode acontecer. É por isso que, no domingo, não vamos facilitar. Não pode haver facilidades. Temos de jogar normalmente, temos de impor o nosso jogo e temos de encarar o adversário como uma equipa igual à nossa, não o deixando jogar. Este ano, já eliminámos o Arouca, fora de casa, e não queremos ficar já pelo caminho.

LSC