Sem especificar concretamente os problemas, Litos desabafou, no final do jogo em Portimão, a preocupação pela crise que parece estar a condicionar as condições de trabalho. "O clube está a atravessar uma crise e não há condições normais para que possamos trabalhar", denunciou o treinador, posição que, de resto, não suscitou qualquer tomada de atitude por parte da SAD.
As dificuldades de tesouraria sempre fizeram parte das rotinas do Leixões, ao longo dos anos, e, neste momento, o incumprimento salarial situa-se nos dois meses. Ora, trata-se de um atraso considerado recorrente na gestão da SAD do Leixões. Em todas as épocas, o pagamento dos vencimentos tem sofrido algumas interrupções não sendo esta excepção.
Litos, porém, não quis especificar a dimensão e as razões para o alerta feito, embora admita que o fizera "em defesa do grupo de trabalho".
Apenas o mês de Julho foi liquidado, estando em falta o de Agosto e o de Setembro - os prazos para pagamento mensal expiram ao dia 8 do mês seguinte. Mesmo condicionados por circunstâncias económicas, os jogadores têm dado uma excelente resposta em campo: a equipa está na segunda posição a três pontos do líder, o Atlético.
O JOGO
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