Carlos Oliveira repetiu, após a sua intervenção no I Congresso Internacional da Associação Nacional de Agentes de Futebol, um apelo que tem tido pouco eco em Matosinhos e relembrou o investimento feito do próprio bolso. "Sem o meu dinheiro o Leixões já teria fechado há muito tempo", sublinhou, repetindo o desabafo de há uns meses quando disse "que cem anos de quotizações não chegariam para pagar o valor" que havia depositado no futebol. O presidente da SAD mantém-se no cargo interinamente, desde o termo do mandato, a 31 de Dezembro do ano passado. Não coloca objectivamente um ponto final, mas renova a intenção de entregar a pasta "a quem tenha novas ideias". "É muito difícil que os próximos seis anos sejam com Carlos Oliveira. Impõe-se uma alteração para que sejam propostas novas mentalidades. Não enjeitarei fazer parte de um grupo que queira vir trabalhar", disse, no culminar de um trabalho extraordinário de saneamento financeiro. Quando entrou no Conselho de Administração, Carlos Oliveira teve de enfrentar um enorme buraco de 11 milhões de euros, que conseguiu superar "com uma recuperação fantástica", ao ponto de reduzir o passivo até aos dois milhões de euros. Uma façanha hercúlea que orgulhosamente exibiu, no final do exercício da época transacta, com um histórico saldo positivo.
A ferida financeira está apenas a começar a cicatrizar e para a qual falta ainda 1,6 milhões de euros de contratos comerciais que se encontram pendentes, mais os 300 mil euros das duas de três tranches da transferência de Bruno China para o Maiorca. Muito dinheiro que ajudaria a atenuar as preocupações de tesouraria, numa altura "muito complicada" face à ameaça da descida à Liga Vitalis.
A intervenção de Carlos Oliveira estende os seus tentáculos ao clube, onde, na qualidade de vice-presidente, envolveu-se da reabilitação económica nas modalidades que de amadoras têm muito pouco.
fonte: O JOGO online
A ferida financeira está apenas a começar a cicatrizar e para a qual falta ainda 1,6 milhões de euros de contratos comerciais que se encontram pendentes, mais os 300 mil euros das duas de três tranches da transferência de Bruno China para o Maiorca. Muito dinheiro que ajudaria a atenuar as preocupações de tesouraria, numa altura "muito complicada" face à ameaça da descida à Liga Vitalis.
A intervenção de Carlos Oliveira estende os seus tentáculos ao clube, onde, na qualidade de vice-presidente, envolveu-se da reabilitação económica nas modalidades que de amadoras têm muito pouco.
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