Mas até esse dia poderá, ainda, haver um volte face, pois a Federação está a tentar evitar a venda do edifício. Foi alias com esse propósito que há cerca de 2 semanas foi entregue na Direcção Geral dos Impostos uma expõe que a venda é ilegítima aguardando uma resposta que até ao final desta segunda-feira ainda não tinha chegado.
O edifício foi dado como garantia da divida dos clubes “mas defendemos que esta garantia só poderá ser executada perante a totalidade da divida da totalidade desses clubes” salientou Paulo Lourenço que é assessor jurídico da FPF.
Totonegócio – como surge?
Estava-se em 1998 quando o Governo de António Guterres chegou a acordo com a FPF e a Liga de Clubes para que as dívidas fiscais dos clubes de futebol existentes até 31 de Julho de 1996 pudessem ser pagas com as receitas futuras do totobola.
A meio do segundo semestre de 2004 avaliava-se se o0 valor entregue era suficiente para cobrir a metade das dívidas.
A avaliação demonstrou que o valor pago era insuficiente e faltavam entrar nos cofres estaduais mais de 20 milhões de euros… Destes 62 clubes eram representados pela FPF e totalizavam em conjunto uma dívida de 3,9 milhões de euros.
Actualmente, já há decisão sobre cerca de 12 processos contra a FPF mas apenas no caso de Matosinhos e por uma dívida de 320 mil euros (320 000€) do Leixões como divulgou “O Jogo” quando da publicitação da venda. E é por esta decisão que o edifício da antiga sede da FPF está à venda.
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