Lordelo já está em festa desde que se soube que o Leixões era o visitante ilustre na Taça de Portugal, mas o jogo do próximo domingo tem um condimento muito especial para uma família. José Mota, o treinador de 45 anos, vai jogar verdadeiramente em casa. Dele e do... irmão, Joaquim Mota e presidente da Junta há 20 anos. É também o "vice" do Aliados, uma espécie de "faz-tudo" e que ainda ontem andava numa roda viva para ultimar pormenores. Impunha-se a pergunta: "Qual o lugar que vai reservar ao seu irmão?"
Como o técnico do Leixões está castigado, o irmão Joaquim, dois anos mais velho, tinha a resposta pronta: "Ele não vai ser incomodado e estará numa parte reservada. Só ele decide quem lá entra..."
A verdade é que o Aliados-Leixões está a dividir corações de uma família muito unida. Ainda ontem, com José Mota e Joaquim Mota a sorrir para um braço-de-ferro ilustrado, lá apareceu o "verdadeiro" José Mota. O mais velho, com 48 anos, dos três irmãos confessou com alguma amargura: "Não vou conseguir ver o jogo. Estarei dividido. O Aliados faz parte da minha família, mas o ‘Bano' é sangue do meu sangue desejo-lhe toda a sorte."
"Bano" é o diminutivo de Albano. É assim que José Mota sempre foi tratado em Lordelo. Ele que jogou no clube da terra até à aventura no FC Porto, onde foi campeão nacional de juniores. Regressou ao Aliados e já tinha 23 golos no pecúlio, como n.º 10, quando foi contratado pelo P. Ferreira. Depois, é uma carreira já conhecida, enquanto o irmão Joaquim fazia das tripas coração para não deixar morrer o Aliados. "É um esforço constante. Uma verdadeira ginástica financeira", diz quem procura amenizar um passivo antigo, na ordem dos 150 mil euros, para manter um clube cheio de vivacidade: "Temos cerca de 300 jovens no Aliados e não há prémios de jogo para os seniores. Eles sabem que o prémio é pagarmos sempre ao dia oito de cada mês...
Como o técnico do Leixões está castigado, o irmão Joaquim, dois anos mais velho, tinha a resposta pronta: "Ele não vai ser incomodado e estará numa parte reservada. Só ele decide quem lá entra..."
A verdade é que o Aliados-Leixões está a dividir corações de uma família muito unida. Ainda ontem, com José Mota e Joaquim Mota a sorrir para um braço-de-ferro ilustrado, lá apareceu o "verdadeiro" José Mota. O mais velho, com 48 anos, dos três irmãos confessou com alguma amargura: "Não vou conseguir ver o jogo. Estarei dividido. O Aliados faz parte da minha família, mas o ‘Bano' é sangue do meu sangue desejo-lhe toda a sorte."
"Bano" é o diminutivo de Albano. É assim que José Mota sempre foi tratado em Lordelo. Ele que jogou no clube da terra até à aventura no FC Porto, onde foi campeão nacional de juniores. Regressou ao Aliados e já tinha 23 golos no pecúlio, como n.º 10, quando foi contratado pelo P. Ferreira. Depois, é uma carreira já conhecida, enquanto o irmão Joaquim fazia das tripas coração para não deixar morrer o Aliados. "É um esforço constante. Uma verdadeira ginástica financeira", diz quem procura amenizar um passivo antigo, na ordem dos 150 mil euros, para manter um clube cheio de vivacidade: "Temos cerca de 300 jovens no Aliados e não há prémios de jogo para os seniores. Eles sabem que o prémio é pagarmos sempre ao dia oito de cada mês...
fonte: site RECORD
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