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Matosinhenses querem lucrar com a riqueza do Sol

O Leixões propõe-se a ser o primeiro clube em Portugal a ter um estádio sustentável tanto em termos financeiros como ambientais. A solução é simples, ambientalmente responsável e poderá vir a ser financeiramente proveitosa.
Na sequência de um programa levado a cabo pelo Governo para a comparticipação de painéis solares, o clube de Matosinhos está a elaborar um projecto ambicioso, que visa o aproveitamento desta energia renovável. O objectivo é o de transformar a médio prazo uma despesa numa fonte de receita e tornar o recinto mais eficiente em termos ecológicos.
O presidente leixonense, Carlos Oliveira, justifica que a factura do clube em electricidade é demasiado alta, pelo que, recorrendo aos ensinamentos da sua actividade profissional, como responsável de uma empresa de gestão de tráfego e estacionamento, pensou numa solução imaginativa, amiga do ambiente, e cada vez mais em voga em termos financeiros. Carlos Oliveira quer transformar o Estádio do Mar numa central foto voltaica, colocando painéis solares nos dois mil metros das palas de cobertura do recinto: "Estamos a negociar uma parceria com uma empresa de energias renováveis, apesar de também estarmos abertos a outras propostas para criar uma fonte de produção de energia no nosso estádio. Como produziremos mais energia do que aquela que precisamos para manter o estádio em funcionamento, o objectivo será vender o excedente à EDP."
Esta ideia surgiu recentemente e os leixonenses tentam chegar a acordo com um parceiro especialista na área, para avançar para esta vertente mais ecológica e lucrativa. O acordo é simples: O clube necessita de encontrar um investidor e esse gasto que será recuperado com o retorno da venda da energia.
Carlos Oliveira viu uma janela de oportunidade para reduzir os custos com a manutenção do estádio, assim que o Estado avançou com o programa que garante uma comparticipação de 65% a fundo perdido para a instalação de painéis solares térmicos, e avança ao DN que este mês conta ter um plano detalhado para apresentar uma candidatura antes do final do ano.
Esta solução inteligente não é a única que o clube encontrou para reduzir os custos de manutenção do Estádio do Mar. O aproveitamento de recursos próprios é uma prioridade. Por exemplo, a água que corre nos furos e poços localizados no subsolo do complexo desportivo do clube é bombeada e aproveitada para regar o relvado. Uma solução eficaz em termos de poupança, conforme explica o presidente: "Estaríamos perdidos se tivéssemos de regar o relvado com água da companhia." Porém, o próximo objectivo passa por aproveitar esse recurso e potenciá-lo ainda mais. Está em estudo a possibilidade de enviar a água para uma estação de tratamento, de modo a torná-la potável, e assim poupar ainda mais na factura de manutenção ao final do mês..
fonte & foto: site DN
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2 desabafos :

Unknown disse...

É sem duvida uma iniciativa inteligente por parte do Sr. Carlos Oliveira.

Muito melhor que contratar um jogador neste momento é garantir um investimento deste tipo, que num futuro a longo prazo, pode nos trazer bastantes jogadores.

Anónimo disse...

VAmos ver o que dá isto. Promessas vejo muitas agora serem realizadas nem tanto