Mota falou ao site oficial

O treinador do Leixões, José Mota, quer atingir as metas propostas “com qualidade de jogo e perspectivando sempre a valorização dos atletas e de quem trabalha diariamente no Leixões”. Nesta conversa com o leixoessc.pt, o técnico diz que a adaptação dos novos jogadores tem sido perfeita e muito facilitada pela ajuda dos atletas que já estavam no Leixões. “Para se fazer grandes equipas, é preciso que haja uma união de grupo de facto”, sublinha José Mota, apelando ao apoio dos sócios e adeptos do Leixões: “Quero que se orgulhem deste grupo de trabalho.”

LSC - Que balanço é que se pode fazer destas quase duas semanas de trabalho?
José Mota – É um balanço positivo. O trabalho tem sido desenvolvido de uma forma gradual e os jogadores estão a corresponder às exigências normais deste início de época. Quando assim é, temos de nos dar por satisfeitos, embora tenhamos aí alguns casos de pequenas mazelas que estão a impedir dois jogadores de dar o seu contributo normal. Isso acontece devido ao trabalho intenso que tem sido desenvolvido, mas também porque esses jogadores (Tiago Cintra e Fábio Espinho) não estavam habituados a esta intensidade de treinos. Estes primeiros dias têm sido positivos também pela integração dos novos atletas, que se têm adaptado na perfeição. Estou muito contente com o desempenho deles e, obviamente, também com a aplicação dos jogadores que já cá estavam, que têm sido fundamentais na integração dos novos colegas. Posso dizer que a adaptação dos novos tem sido feita de forma muito tranquila, não só ao nível do relacionamento, mas, fundamentalmente, no que diz respeito à aplicação no trabalho, aspecto em que, tal como todos os outros, têm sido extraordinários.

LSC - A ajuda dos jogadores que conhecem bem o Leixões, que já faziam parte do plantel, é sempre importante nesta altura…
JM – Claro que sim e não esperava outra coisa. Para se fazer grandes equipas, é preciso que haja uma união de grupo de facto. Conheço muito bem a personalidade dos jogadores que cá continuam e sei que a integração de quem chegou agora tem sido facilitada com a ajuda deles.

LSC – Que indicações recolheu do jogo com o FC Porto, o primeiro de uma série de encontros particulares que estão agendados para esta pré-época?
JM – Recolhi indicações muito boas. Tivemos uma capacidade de trabalho assinalável, apresentámos alguma qualidade de jogo, que é o que se pretende, e avaliámos os novos jogadores em competição. E é preciso lembrar que defrontámos um adversário muito difícil, o que é bom porque possibilita avaliar a capacidade desta equipa do Leixões. É com este grau de exigência que nós vemos o que temos de melhorar. Colocando o resultado num plano secundário, porque nesta altura isso importa pouco e porque os golos sofridos não vão repetir-se numa fase mais adiantada da temporada, penso que passámos o teste com distinção.

Plantel com 25 atletas
LSC – O que se pode esperar do jogo de amanhã, com o Feirense, em relação ao de Aveiro?
JM – São jogos diferentes, até porque quero ver todos os jogadores em acção. Vamos rodar um pouco os atletas, pois é preciso que todos tenham a sua oportunidade. Quero que eles correspondam ao que lhes é pedido e que dêem sequência ao trabalho que temos feito. Acima de tudo, quero uma equipa concentrada, que mostre evolução. Mesmo que se note algum desgaste, por causa dos treinos que temos ministrado, apelo aos atletas para darem o seu máximo e o seu melhor.

LSC – Depois de um campeonato acima das expectativas, quais são os objectivos para a época 2009/10?
JM – O objectivo número um continua a ser a manutenção, o que queremos conseguir o mais rápido possível, de forma tranquila, com qualidade de jogo e perspectivando sempre a valorização dos atletas e de quem trabalha diariamente no Leixões. Só uma equipa competitiva, com qualidade, que obtenha resultados positivos, é que consegue essa valorização. Para além disso, quero que os nossos sócios e adeptos se orgulhem deste grupo de trabalho. Espero continuar a ter o apoio deles e também alguma compreensão, porque, em relação à época passada, perdemos algumas referências da equipa que estamos a trabalhar para colmatar. E o apoio dos nossos sócios e adeptos é sempre importante para ajudar à adaptação dos novos atletas.

LSC – O plantel ainda não está fechado. Com quantos jogadores quer trabalhar?
JM – Quero trabalhar com um grupo de 25 jogadores, pelo que ainda há espaço para mais quatro ou cinco atletas. Essa questão está a ser tratada, estamos atentos ao mercado e, em breve, conseguiremos colmatar esses lugares.

fonte: site oficial LSC