Jogador do Leixões cumpriu esta semana o sonho de chegar à selecção A. Com currículo nas selecções nacionais, foi treinado por Damas e treinou-se com Peter Schmeichel no Sporting. Pensou em deixar o futebol em 2006.
António Alberto Bastos Pimparel nasceu em Lisboa no dia do trabalhador - 1 de Maio. Por isso os amigos dizem que, Beto (para o futebol), já nasceu a lutar para chegar lá. Lá onde? "À selecção A, claro!". E chegou. É um dos três guarda-redes de Queiroz para o jogo de amanhã com a Suécia. Sem nunca esquecer que começou a jogar à bola na rua cidade da Horta em Loures, com uma bola de trapos, tem no currículo um título nacional, conquistado em 2001/02. Bölöni utilizou-o um jogo e ele recebeu a faixa de campeão. Mas o que mais recorda é a convivência com Peter Schmeichel .
"Uma vez, num exercício virou--se para mim e disse para esquecer que estava ali um máquina fotográfica. Mas ele também não gostava muito de se atirar para o chão por isso entendi isso como uma critica construtiva", recorda.
Com o gigante dinamarquês aprendeu, "principalmente" questões de liderança: "Saber qual papel que o guarda-redes tem na equipa, orientação em campo e mesmo em questões mais técnicas, na altura tinha sido considerado um dos melhores do mundo se não o melhor. Aprendi muito", disse ao DN, logo completando que ainda hoje aprende. E com quem? "Com o mister João Fonseca, com o Berger e o Fonseca no Leixões, com os jogos que vejo. Consumo jogos para ver a acção dos guarda-redes. Preciso disso, gosto de aprender, estou atento e isso faz de mim uma pedra por lapidar. Tento sempre melhorar alguns aspectos", diz o fã de Preud'Homme.
Apesar da humildade que o caracteriza nem todos se podem orgulhar de ter no currículo treinar ao lado de Schmeichel e ser treinado por Damas, "dois monstros" da baliza: "Tive essa felicidade. O Damas era um mostro a nível de personalidade, era um líder, um grande exemplo. Foi só uma época na equipa B, mas aprendi muito."
Com alguns centímetros a menos que os dois "gigantes", Beto (com apenas 1, 82) lembra a célebre "guerra" entre adeptos do Benfica e do Sporting, sobre quem merecia o título de melhor guarda-redes de Portugal. O gigante Damas ou o pequeno Bento? "Tenho outras qualidades e outros atributos que se calhar um guarda-redes de dois metros não tem. Tempo de reacção e elasticidade, por exemplo. Realmente a minha altura tem sido uma das formas das pessoas me apontarem debilidades. O meu pai e minha fizeram-me assim", diz meio a sério meio a brincar.
António Alberto Bastos Pimparel nasceu em Lisboa no dia do trabalhador - 1 de Maio. Por isso os amigos dizem que, Beto (para o futebol), já nasceu a lutar para chegar lá. Lá onde? "À selecção A, claro!". E chegou. É um dos três guarda-redes de Queiroz para o jogo de amanhã com a Suécia. Sem nunca esquecer que começou a jogar à bola na rua cidade da Horta em Loures, com uma bola de trapos, tem no currículo um título nacional, conquistado em 2001/02. Bölöni utilizou-o um jogo e ele recebeu a faixa de campeão. Mas o que mais recorda é a convivência com Peter Schmeichel .
"Uma vez, num exercício virou--se para mim e disse para esquecer que estava ali um máquina fotográfica. Mas ele também não gostava muito de se atirar para o chão por isso entendi isso como uma critica construtiva", recorda.
Com o gigante dinamarquês aprendeu, "principalmente" questões de liderança: "Saber qual papel que o guarda-redes tem na equipa, orientação em campo e mesmo em questões mais técnicas, na altura tinha sido considerado um dos melhores do mundo se não o melhor. Aprendi muito", disse ao DN, logo completando que ainda hoje aprende. E com quem? "Com o mister João Fonseca, com o Berger e o Fonseca no Leixões, com os jogos que vejo. Consumo jogos para ver a acção dos guarda-redes. Preciso disso, gosto de aprender, estou atento e isso faz de mim uma pedra por lapidar. Tento sempre melhorar alguns aspectos", diz o fã de Preud'Homme.
Apesar da humildade que o caracteriza nem todos se podem orgulhar de ter no currículo treinar ao lado de Schmeichel e ser treinado por Damas, "dois monstros" da baliza: "Tive essa felicidade. O Damas era um mostro a nível de personalidade, era um líder, um grande exemplo. Foi só uma época na equipa B, mas aprendi muito."
Com alguns centímetros a menos que os dois "gigantes", Beto (com apenas 1, 82) lembra a célebre "guerra" entre adeptos do Benfica e do Sporting, sobre quem merecia o título de melhor guarda-redes de Portugal. O gigante Damas ou o pequeno Bento? "Tenho outras qualidades e outros atributos que se calhar um guarda-redes de dois metros não tem. Tempo de reacção e elasticidade, por exemplo. Realmente a minha altura tem sido uma das formas das pessoas me apontarem debilidades. O meu pai e minha fizeram-me assim", diz meio a sério meio a brincar.
Tranquilidade no mar
Em Matosinhos, no estádio do Mar, Beto encontrou finalmente tranquilidade e um salário ao fim do mês. Em Chaves e no Marco chegou a ter mais de quatro meses de salário em atraso - alguns nunca chegou a receber - e só o suporte da família lhe deram força para não desistir do futebol. Foi então que em 2007 Vítor Oliveira o convidou a ir para o Leixões na época 2007/08. "O que não nos derruba faz-nos mais fortes. Se aquilo que eu passei não me derrubou... Se estou aqui hoje é porque trabalhei. Segui o meu sonho. Dou ainda mais valor ao que consegui por isso. Faz bem às vezes passar por dificuldades para que possamos dar valor a certas coisas", diz.
Ajudou o Leixões a subir de divisão e foi eleito pelos treinadores como o melhor jogador da Liga de Honra. Isso deu-lhe moral para a Liga principal, onde esta temporada é uma das figuras do campeonato.
Formado nas escolas do Sporting, tem agora a porta de outro grande aberta, a do FC Porto.
Por tudo isto António Alberto Bastos Pimparel é um resistente: "Tive alguns dissabores na minha carreira, mas ainda sou relativamente novo e trabalho todos os dias para chegar mais longe."
Em Matosinhos, no estádio do Mar, Beto encontrou finalmente tranquilidade e um salário ao fim do mês. Em Chaves e no Marco chegou a ter mais de quatro meses de salário em atraso - alguns nunca chegou a receber - e só o suporte da família lhe deram força para não desistir do futebol. Foi então que em 2007 Vítor Oliveira o convidou a ir para o Leixões na época 2007/08. "O que não nos derruba faz-nos mais fortes. Se aquilo que eu passei não me derrubou... Se estou aqui hoje é porque trabalhei. Segui o meu sonho. Dou ainda mais valor ao que consegui por isso. Faz bem às vezes passar por dificuldades para que possamos dar valor a certas coisas", diz.
Ajudou o Leixões a subir de divisão e foi eleito pelos treinadores como o melhor jogador da Liga de Honra. Isso deu-lhe moral para a Liga principal, onde esta temporada é uma das figuras do campeonato.
Formado nas escolas do Sporting, tem agora a porta de outro grande aberta, a do FC Porto.
Por tudo isto António Alberto Bastos Pimparel é um resistente: "Tive alguns dissabores na minha carreira, mas ainda sou relativamente novo e trabalho todos os dias para chegar mais longe."
fonte: DN
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