A Tertúlia Leixonense fez a primeira reunião deste ano, Foi mais um encontro de espírito aberto, de olhos nos olhos, para discutir o Leixões e pode dizer-se que a verdadeira essência da Tertúlia foi conseguida. Carlos Oliveira compareceu como tem sido hábito e foi naturalmente o alvo das perguntas sobre o dia-a-dia do Clube. Questões a que o presidente da SAD do Leixões também ele Tertuliano, fez questão de responder essencialmente para evitar boatos ou meias verdades.“ É mentira que estou de relações cortadas com o presidente da câmara de Matosinhos. Posso e isso é verdade, ter divergências sobre algumas matérias. Aproveito para dizer que o Dr. Guilherme Pinto faz uma ginástica tremenda para auxiliar o nosso Clube. Nos seus actos, é vigiado à lupa por gente que se diz do Leixões. A nossa relação é tão má que até vamos juntos a Lisboa ver o Benfica–Leixões.” “Nunca deixei de acompanhar o Clube. Não aparecia nos jogos nem na imprensa para mostrar o meu desagrado. Quem não se sente, não é filho de boa gente.” “Há muitas promessas feitas ao Leixões que ficaram no tinteiro. A APDL não nos apoia, directamente por razões legais, mas podia fazê-lo através de publicidade. A Petrogal cortou-nos há três anos uma verba de 1,5 milhões de euros.” O Clube e a politica.“Não quero misturar o Leixões com a política. Mas há políticos que estão a fazer essa mistura.” Salários em atraso? “É verdade. Confirmo que os há. Passamos por dificuldades, nunca disse o contrário. A crise económica em geral é grave e não favorece o futebol, bem pelo contrário. Conseguimos anular o peso de uma divida antiga, o nosso passivo ronda os quatro milhões de euros. Estamos cheios de problemas, mas temos soluções. Estou a preparar um plano para cinco anos, mas não posso ser eu a executá-lo”. “Há pessoas que passaram pelo Clube e auto excluíram-se. Fazem falta, mas não podem pensar que são os donos de toda a verdade. Os sócios devem ser mais participativos e condescendentes e olhar para o Leixões como a casa de todos nós.”
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