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Mar para dois piratas

Num olhar superficial pela classificação, nota-se que as diferenças entre Leixões e Trofense são enormes, mas, se perscrutarmos fundo nos números, veremos que afinal partilham um destino especial, um que abalou a auto-estima dos três grandes. Um Leixões modesto e um Trofense ansioso foram as equipas que mais se intrometeram nas contas de FC Porto, Benfica e Sporting. As que mais pontos conseguiram roubar aos "ricos" da Liga Sagres. A proeza deu maiores dividendos para os lados do Mar na primeira volta, pois o Leixões, após o triunfo histórico no Dragão, 36 anos depois, alcançou mesmo a liderança, facto inédito num século de existência. Além disso, José Mota conquistou um feito que lhe faltava no seu currículo de treinador: vencer em casa dos portistas.
Na Trofa, as contas andaram sempre complicadas, porém os sete pontos sacados na vitória sobre o Benfica - curiosamente o único grande que o Leixões não derrotou - e nos dois empates frente a FC Porto e Sporting injectaram um novo sopro de vida no clube. Se não fosse o empate com o Benfica, no Mar, a equipa de José Mota teria ultrapassado os oito pontos que reforçaram a sequência de triunfos interrompida em Guimarães. Mas há outro ciclo que importa interromper. Três meses se passaram desde a última vitória do Leixões; há quatro jogos que não marca golos - muito tempo para quem apontava um golo em cada seis remates -, mantendo, em contrapartida, a baliza de Beto incólume. O treinador José Mota tem razão quando destaca o poder de concretização do Trofense na sequência de lances de bola parada: 61% de eficácia, contra 30% por parte dos matosinhenses. Como também tem razões para estar apreensivo quanto à possibilidade de o Leixões marcar, dada a capacidade defensiva da equipa desde que Tulipa chegou. Em cinco jogos disputados fora da Trofa, sofreu cinco golos, o que dá uma média de um por jogo. fonte: O JOGO online

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