Um projecto aliciante que se deseja breve. O novo estádio do Mar está já arquitectado e aguarda apenas que a Câmara Municipal adjudique a obra. É certo que a empreitada será levada a cabo com base na estrutura existente e num custo aproximado de 100 milhões de euros. A lotação não ultrapassará os 15 mil lugares, número obrigatório para que o Leixões possa receber no futuro provas internacionais ao nível dos escalões de formação. Embora abaixo de muitos outros adversários da Liga Sagres, o espaço não envergonhará. Pelo contrário. Ao evitar números altíssimos, o Leixões garante a rentabilização máxima da área. A equipa nunca jogará num estádio vazio, a manutenção não terá custos insuportáveis e o número de espaços a alugar será reduzido ao ponto da procura superar a oferta. A construção urbanística será muito reduzida, em privilégio dos serviços e lazer. Acresce a criação de mais de mil postos de trabalho e a potencialização do Centro de Congressos, situado mesmo ao lado. "Vai revolucionar a zona em termos sociais e económicos. O Leixões é uma força indutora do crescimento urbanístico e social. É a oportunidade para uma nova cidade", explicou o presidente da SAD, Carlos Oliveira.
Mas o projecto contempla outras alterações. A mais visível delas todas é a alteração da entrada principal, que passa para nascente, sítio onde hoje se situa o campo pelado e o relvado Óscar Marques, onde a equipa principal treina. A fachada da entrada actual e as bilheteiras justapostas vão cair e no parque de estacionamento que está à retaguarda será erguida uma escola primária. A entrada fica com ligação quase directa à A24 e A28, bem como ao parque da feira da Senhora da Hora, onde será o estacionamento.
A HOK Sport, empresa que construiu a Luz e o novo Wembley é uma possibilidade para a construção do recinto. Damon Cavell, arquitecto australiano dessa empresa, esteve até em Portugal no início da época transacta para conhecer o projecto. O interesse não esmoreceu.
A par da requalificação do estádio e zona envolvente, o Leixões projecta outros dois investimentos, fundamentais para que o crescimento seja efectivo e sustentado. O Centro de Estágio e Formação será uma realidade, mas demorará algum tempo. A zona de Esposade esteve na linha da frente para o receber, mas a possibilidade foi eliminada há algum tempo. A Senhora da Hora, na zona dos quatros caminhos, é a proposta alternativa da autarquia. Antes ainda do Centro de Estágio, e por força das obras no Mar, será construído um relvado sintético que possa "albergar" as camadas jovens, desprovidas dos campos que irão desaparecer para o novo Mar se erguer. É o regresso do Leixões ao centro de Matosinhos, concretamente à zona de Santana, onde nos primórdios do clube decorriam os jogos da equipa principal.
Mas o projecto contempla outras alterações. A mais visível delas todas é a alteração da entrada principal, que passa para nascente, sítio onde hoje se situa o campo pelado e o relvado Óscar Marques, onde a equipa principal treina. A fachada da entrada actual e as bilheteiras justapostas vão cair e no parque de estacionamento que está à retaguarda será erguida uma escola primária. A entrada fica com ligação quase directa à A24 e A28, bem como ao parque da feira da Senhora da Hora, onde será o estacionamento.
A HOK Sport, empresa que construiu a Luz e o novo Wembley é uma possibilidade para a construção do recinto. Damon Cavell, arquitecto australiano dessa empresa, esteve até em Portugal no início da época transacta para conhecer o projecto. O interesse não esmoreceu.
A par da requalificação do estádio e zona envolvente, o Leixões projecta outros dois investimentos, fundamentais para que o crescimento seja efectivo e sustentado. O Centro de Estágio e Formação será uma realidade, mas demorará algum tempo. A zona de Esposade esteve na linha da frente para o receber, mas a possibilidade foi eliminada há algum tempo. A Senhora da Hora, na zona dos quatros caminhos, é a proposta alternativa da autarquia. Antes ainda do Centro de Estágio, e por força das obras no Mar, será construído um relvado sintético que possa "albergar" as camadas jovens, desprovidas dos campos que irão desaparecer para o novo Mar se erguer. É o regresso do Leixões ao centro de Matosinhos, concretamente à zona de Santana, onde nos primórdios do clube decorriam os jogos da equipa principal.
Destaques do projecto
1 Clínica
O projecto prevê um espaço dedicado aos cuidados de saúde, onde nascerá um edifício de cinco andares com 6000 metros quadrados.
2 Escritórios e ginásio
Como área de serviços, o equipamento será enriquecido com locais para negócios e um amplo espaço para a quebra de rotina e condição física. Os escritórios ficarão nos quatro andares superiores.
3 Residências sénior
O ambiente de juventude, desporto e modernidade ajudará à ocupação dos tempos dos mais idosos que terão um espaço de quatro andares numa área de 4000 metros quadrados
4 Hotéis
A proximidade ao Aeroporto Sá Carneiro, porto de Leixões e a vias da rede viária proporciona a criação de um hotel, que servirá de suporte ao futuro Business Center.
5 Apartotéis
Os equipamentos de apoio ajudarão a estimular a circulação e alojamento de pessoas em negócios, que ficarão centralizados num projecto dinâmico e interactivo com a zona.
6 Escritórios
Criar uma nova cidade dentro de Matosinhos ganha consistência na variedade de pólos de serviços num edifício com uma volumetria de 10 mil metros quadrados.
Início aristocrata e base de apoio popular
É um símbolo da força dos pescadores, mas tem raízes aristocratas de um clube criado para as elites de Matosinhos e Leça da Palmeira se recriarem nos tempos de lazer. O Leixões ergueu-se pela inovação de Emílio José Ló Ferreira a quem o rei de Portugal D. Manuel II outorgou o título de visconde de Trevões e deslumbrou-se pela competitividade do futebol trazida por Durval Martins de Inglaterra, que os vizinhos FC Porto e Boavista há muito usufruíam. Há 101 anos, o Leixões tornou-se uma referência de uma cidade que pugnou contra a anexação ao concelho do Porto e gerou um movimento de apoio dos pescadores na construção do Estádio do Mar. Ganhou uma Taça de Portugal em 1961, desfilou pela Europa por duas vezes e revolucionou o conceito de gestão ao tornar-se no primeiro clube da II Divisão a adoptar o regime de uma SAD. Na viragem para um novo século, é líder da Liga Sagres, espantando a imprensa estrangeira pelo fulgor com que se mantém no topo e rompeu um hiato de 36 anos desde a última vitória no terreno do FC Porto e do Sporting.
1 Clínica
O projecto prevê um espaço dedicado aos cuidados de saúde, onde nascerá um edifício de cinco andares com 6000 metros quadrados.
2 Escritórios e ginásio
Como área de serviços, o equipamento será enriquecido com locais para negócios e um amplo espaço para a quebra de rotina e condição física. Os escritórios ficarão nos quatro andares superiores.
3 Residências sénior
O ambiente de juventude, desporto e modernidade ajudará à ocupação dos tempos dos mais idosos que terão um espaço de quatro andares numa área de 4000 metros quadrados
4 Hotéis
A proximidade ao Aeroporto Sá Carneiro, porto de Leixões e a vias da rede viária proporciona a criação de um hotel, que servirá de suporte ao futuro Business Center.
5 Apartotéis
Os equipamentos de apoio ajudarão a estimular a circulação e alojamento de pessoas em negócios, que ficarão centralizados num projecto dinâmico e interactivo com a zona.
6 Escritórios
Criar uma nova cidade dentro de Matosinhos ganha consistência na variedade de pólos de serviços num edifício com uma volumetria de 10 mil metros quadrados.
Início aristocrata e base de apoio popular
É um símbolo da força dos pescadores, mas tem raízes aristocratas de um clube criado para as elites de Matosinhos e Leça da Palmeira se recriarem nos tempos de lazer. O Leixões ergueu-se pela inovação de Emílio José Ló Ferreira a quem o rei de Portugal D. Manuel II outorgou o título de visconde de Trevões e deslumbrou-se pela competitividade do futebol trazida por Durval Martins de Inglaterra, que os vizinhos FC Porto e Boavista há muito usufruíam. Há 101 anos, o Leixões tornou-se uma referência de uma cidade que pugnou contra a anexação ao concelho do Porto e gerou um movimento de apoio dos pescadores na construção do Estádio do Mar. Ganhou uma Taça de Portugal em 1961, desfilou pela Europa por duas vezes e revolucionou o conceito de gestão ao tornar-se no primeiro clube da II Divisão a adoptar o regime de uma SAD. Na viragem para um novo século, é líder da Liga Sagres, espantando a imprensa estrangeira pelo fulgor com que se mantém no topo e rompeu um hiato de 36 anos desde a última vitória no terreno do FC Porto e do Sporting.
fonte: O JOGO
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