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O Celta não o levará!

Foi o último a chegar ao Mar e promete ser o último a abandonar o plantel. Desde o jogo de estreia frente ao Braga, Roberto Sousa nunca mais largou a titularidade, com exibições de excelente nível e bastante estimulantes para quem procura um médio-defensivo com talento. As previsões de René Weber, ex-seleccionaro da selecção brasileira de Sub-20 no Mundial de 2005, na Holanda, cumpriram-se. Como disse a O JOGO na edição de 27 de Agosto, Roberto Sousa é de facto um trinco "de grande qualidade, de muita força e raça", devendo acrescentar-se a isto o sentido posicional e poder de marcação.
O Celta de Vigo tem acompanhado alguns jogos para ver de perto a evolução de um dos seus activos cedidos ao Leixões. As notícias dessas presenças, mais a evidência do valor de Roberto Sousa, têm alimentado o imaginário de alguns sócios mais próximos do quotidiano do plantel de José Mota. Há quem preveja que o trinco "não tarda nada regressará ao Celta", mas tal não passa de um mero cenário especulativo, normal numa altura em que se aproxima a reabertura do mercado. Roberto Sousa sorri perante a hipótese respondendo frontalmente que "não há como sair em Janeiro". "Não que isso esteja especificado no contrato", o acordo entre os clubes é que é claro quanto a esse aspecto. "O meu contrato termina no final de Junho, e só nessa altura é que sairei. Os adeptos podem ficar tranquilos, que vou ficar até acabar o campeonato", garante o médio, que "nunca" recebeu qualquer indicação do resultado das observações do Celta de Vigo. O projecto no imediato é o Leixões "e é nele que a cabeça está centrada", bem como a "esperança de que o grupo mantenha a regularidade exibicional e a liderança". Uma linha de orientação que, estranhamente, não tem funcionado em pleno nos compromissos da Taça de Portugal. Por duas vezes, a equipa leixonense foi obrigada a horas extraordinárias para eliminar adversários da II Divisão, ambos provenientes da Madeira. Roberto Sousa explica que "não há jogos fáceis", notando-se isso no ritmo a que esteve sujeito para neutralizar o atrevimento do Santana. "O adversário veio defender muito atrás, pelo que é complicado fazer a bola entrar, aumentando a garra e a ansiedade de querer marcar", argumentou, suspirando de alívio por o Leixões "ter sabido superar dois desafios difíceis" - Caniçal e Santana. "Os golos saem melhor no prolongamento, aconteceu duas vezes, mas é pura coincidência", acrescentou, olhando já para Alvalade, aonde irão os 1300 leixonenses inscritos nas excursões.
fonte: site O JOGO
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