Nuno Silva é dos jogadores mais antigos do plantel do Leixões, não por ser o mais velho - esse estatuto pertence a Zé Manel, que já celebrou 33 anos -, mas por ter mais épocas e mais de 230 jogos ao serviço da equipa matosinhense. Há nove anos, deixou o Elvas para se transferir para o Mar, pelas mãos do ex-presidente Américo Jorge, e desde então tornou-se numa referência para muitos adeptos, fundindo-se na memória histórica do clube. Já são tantos anos com a camisola leixonense que há quem pense que é um produto das escolas dos bebés. Mas não é. Natural de Carnaxide, Nuno Silva começou na Associação 18 de Maio, admitindo, porém, que "gostaria de ter pertencido à mística do Leixões". "Perguntaram-me muitas vezes se comecei aqui", recorda, afirmando-se "um alfacinha apaixonado por Matosinhos". A longa ligação ao Mar não tem segredos especiais, trata-se apenas de "um culminar de situações felizes, de um trabalho sério e bem feito". A identificação ao clube, diz, "é total", e aprecia "o carinho dos adeptos". "Eles abordam-me muitas vezes para conversar, pois cobram muito de nós", explica, orgulhoso "por fazer parte da história recente do Leixões". Nuno Silva é central, mas não foi nesta posição que desabrochou para o futebol. "Comecei como lateral-direito e, nos juniores, quando era preciso, jogava a central", recordou, percebendo-se agora o motivo pelo qual tem sido alternativa para o corredor direito da defesa. A "seriedade" com que se entrega ao trabalho fez com que, ao longo dos anos, "os dirigentes tenham gostado" e insistido para que Nuno Silva continuasse no Leixões.
fonte: Infodesporto
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