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João Patrão regressou à competição!

João Patrão recebeu no último domingo um justo prémio para a primeira temporada como sénior do Leixões Sport Club. Depois de uma época emprestado ao Leça, o jovem médio foi integrado no plantel sénior leixonense, mas uma grave lesão na pré-época originou um ano de grande sacrifício.
No último domingo, depois de algumas aparições na Liga do Futuro, Patrão voltou à competição a sério. Algo que o deixou muito satisfeito, como confessou ao leixoessc.pt, e a que pretende dar continuidade nos dois jogos que faltam para encerrar a Liga Orangina.

LSC – Pensou que já não era este ano que ia ter hipótese de se estrear pela equipa sénior do Leixões?
Patrão – Depois do que aconteceu na pré-época, no aquecimento para um jogo amigável com o Padroense (nota: rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito), só queria era recuperar em condições e poder voltar a estar apto para jogar futebol. Felizmente tudo correu bem, com a ajuda de todos os que trabalharam comigo durante este tempo todo, e estou em perfeitas condições, como se viu frente ao Freamunde.
LSC – Reviva lá as emoções desse dia.
P – É difícil de descrever. Quando estava a aquecer e percebi que ia entrar, senti alguma ansiedade, o que é natural, mas depois de entrar lá para dentro tudo passou num instante e nunca mais me lembrei que tinha estado tanto tempo de fora. Só queria cumprir com aquilo que me tinham pedido. Mas confesso que já tinha saudades de jogar ao mais alto nível. Foi muito bom. Integrei-me bem na equipa e até fiz uma assistência para golo que o Feliciano só não concretizou por grande infelicidade.
LSC – Até que ponto a lesão o prejudicou este ano?
P – Prejudicou bastante. Fiz parte pela primeira vez do plantel e lesionei-me a uma semana de a competição a sério (Taça da Liga) começar. Como estive mais de seis meses em recuperação, não perdi só um lugar no comboio, perdi foi o bilhete para aquele comboio e também para o seguinte. Mas isso tudo já passou, tenho apenas 21 anos e sei que ainda vou a tempo de mostrar o meu valor. Se há coisa que aprendi durante a recuperação é que a pressa é inimiga da perfeição.
LSC – E agora? Depois de voltar a jogar, o que espera das duas últimas jornadas da Liga Orangina?
P – Espero voltar a merecer a confiança do treinador para poder continuar a jogar. Aqueles 15 minutos souberam muito bem, mas, como se costuma dizer, souberam a pouco. Mas se não voltar a ser chamado não vou desmoralizar. Tenho é de continuar a trabalhar para responder à altura quando for chamado. Seja esta época ou na próxima.
LSC – Como viu a época do Leixões?
P – Desperdiçámos pontos em alguns jogos que comprometeram as nossas aspirações. Temos um bom plantel e deveríamos ter ido mais além, mas infelizmente houve momentos em que as coisas não correram bem. Há que perceber o que não esteve bem para que na próxima época o Leixões possa lutar pela subida e regressar à divisão em que merece estar. Um Clube como este, com a história e a massa associativa que tem, não pode estar fora dos grandes palcos muito tempo. A solução passa por trabalhar com afinco para que isso seja possível.
LSC – No sábado à tarde, vamos receber o Arouca no último jogo da época no Estádio do Mar. Espera que os sócios venham apoiar e despedir-se da equipa?
P – Contamos sempre com o apoio dos nossos sócios, mesmo quando as coisas não correm bem. Sabemos que eles não estão satisfeitos com alguns resultados, mas é nos momentos difíceis que temos de nos unir. Só assim se conseguem ultrapassar as dificuldades. Por isso, frente ao Arouca, espero ver, como sempre, os matosinhenses a apoiar o Leixões.
LSC
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