Era o teste que lhe faltava na carreira e passou-o com distinção. Pela primeira vez, Beto teve de se confrontar com a lotaria das grandes penalidades na definição do desfecho de um jogo. Cumpriu com precisão no último dos penáltis, porque estudou a maneira como o benfiquista Reyes "bateu o penálti contra o Marítimo". "Desta vez, ele bateu de forma diferente para o mesmo lado. E no penálti de Cardozo ainda toquei na bola, só não a desviei porque o remate saiu muito violento", contou Beto, dizendo ter "confiado no instinto".
Assumiu os riscos e ganhou. Beto acrescentou mais um dado importante aos restantes índices que o tornaram num guarda-redes com direito a reclamar um lugar na Selecção Nacional. Foi 42 vezes internacional pelas selecções jovens e mostrou que tem a eficácia exibida por Ricardo em duas ocasiões na baliza de Portugal. Primeiro, no Euro' 2004, sem luvas, o ex-guarda-redes do Sporting (o clube da formação de Beto) desfeiteou a Inglaterra e dois anos depois, no Mundial da Alemanha, repetiu a façanha, mas com luvas, deixando os ingleses à beira de um ataque de nervos. No sábado à noite, Beto mandou os jogadores do Benfica em lágrimas para o balneário.
Voa com a elegância de Buffon. O "super-homem" italiano é o ídolo que inspira Beto às mesmas conquistas. Beto Pimparel, o "italiano" do Mar, sente-se próximo "da técnica e da estética" da figura emblemática dos campeões do Mundo em título. As suas pesquisas sobre o aperfeiçoamento do trabalho de guarda-redes impelem-no a querer ser o melhor. Foi o herói de mais uma etapa de glória do Leixões, esta temporada, sobre os três grandes numa noite em que "valeu a pena sujar o equipamento de lama". O incentivo nas bancadas ajudaram a reforçar a confiança de Beto na estreia. "Fiquei tranquilo, abstraí-me quando fui para a baliza, dando apenas atenção aos apelos dos sócios que gritavam o meu nome. Foi uma sensação extraordinária sentir aquela corrente de energia humana. Isso mexeu muito comigo", confessou o guarda-redes do Leixões, que é já um filho do Mar.
De branco na baliza pela paz de espírito
Se se equipasse de preto bem podia ser confundido com o mítico guarda-redes russo Lev Yashin, apelidado, por essa razão, de "aranha negra". Beto aprecia a cor somente na intimidade da sua casa - tanto que exigiu uma cozinha toda equipada em preto -, porém na baliza aparece sempre vestido de branco. Uma cor brilhante que induz luz, "paz de espírito e serenidade", por isso o guarda-redes do Leixões privilegia o equipamento branco. Para se sentir, diz, "em harmonia".
Assumiu os riscos e ganhou. Beto acrescentou mais um dado importante aos restantes índices que o tornaram num guarda-redes com direito a reclamar um lugar na Selecção Nacional. Foi 42 vezes internacional pelas selecções jovens e mostrou que tem a eficácia exibida por Ricardo em duas ocasiões na baliza de Portugal. Primeiro, no Euro' 2004, sem luvas, o ex-guarda-redes do Sporting (o clube da formação de Beto) desfeiteou a Inglaterra e dois anos depois, no Mundial da Alemanha, repetiu a façanha, mas com luvas, deixando os ingleses à beira de um ataque de nervos. No sábado à noite, Beto mandou os jogadores do Benfica em lágrimas para o balneário.
Voa com a elegância de Buffon. O "super-homem" italiano é o ídolo que inspira Beto às mesmas conquistas. Beto Pimparel, o "italiano" do Mar, sente-se próximo "da técnica e da estética" da figura emblemática dos campeões do Mundo em título. As suas pesquisas sobre o aperfeiçoamento do trabalho de guarda-redes impelem-no a querer ser o melhor. Foi o herói de mais uma etapa de glória do Leixões, esta temporada, sobre os três grandes numa noite em que "valeu a pena sujar o equipamento de lama". O incentivo nas bancadas ajudaram a reforçar a confiança de Beto na estreia. "Fiquei tranquilo, abstraí-me quando fui para a baliza, dando apenas atenção aos apelos dos sócios que gritavam o meu nome. Foi uma sensação extraordinária sentir aquela corrente de energia humana. Isso mexeu muito comigo", confessou o guarda-redes do Leixões, que é já um filho do Mar.
De branco na baliza pela paz de espírito
Se se equipasse de preto bem podia ser confundido com o mítico guarda-redes russo Lev Yashin, apelidado, por essa razão, de "aranha negra". Beto aprecia a cor somente na intimidade da sua casa - tanto que exigiu uma cozinha toda equipada em preto -, porém na baliza aparece sempre vestido de branco. Uma cor brilhante que induz luz, "paz de espírito e serenidade", por isso o guarda-redes do Leixões privilegia o equipamento branco. Para se sentir, diz, "em harmonia".
fonte: site O JOGO
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