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Beto: «João Fonseca disse-me que sou o melhor»

Há muito que Beto é um dos jogadores mais acarinhados pelos apaixonados adeptos do Leixões. Depois de ter defendido a grande penalidade de Reyes, é idolatrado no lugar da Cruz de Pau. O reconhecimento deixa-o feliz, mas a sua maior alegria chegou logo no final da partida de sábado, pela boca de um ex-guarda-redes que a história consagra como um dos melhores. “O João Fonseca pôs-me a chorar. Corri para ele, abracei-o e ele só me dizia que eu sou o melhor. Não me recordo do que lhe disse”, confessa, justificando o lapso memorial com a enxurrada de emoções que viveu: “Ele comoveu-me porque sei que sente realmente o que me disse. Pela forma entusiasta como o vi vibrar com a nossa vitória só quis partilhar da felicidade dele.” Fonseca, glória leixonense que actuou no Benfica e no FC Porto – ficou célebre o seu pedido de substituição a poucos minutos do final do último jogo do campeonato de 1978/79, para possibilitar que o seu suplente, Rui, se sagrasse campeão pelos portistas – e actual treinador de guarda-redes dos matosinhenses, corrobora as palavras do discípulo. “Quando o abracei não ouvi o que me disse. Estávamos a falar muito alto um com o outro. Mas lembro-me bem do que lhe disse ... É o melhor guarda-redes português da actualidade”, afiança. Fonseca faz questão de explicar que as palavras dirigidas a Beto não foram fruto da emoção do momento: “É preciso ver que ele foi o grande suporte da nossa subida à Liga em 2006/07, é cada vez mais um peça importantíssima nesta equipa que está a fazer a época que se vê, mas mantém-se um rapaz humilde, a trabalhar diariamente no seu máximo e a demonstrar grande espírito de sacrifício.”

Passado Num discurso nostálgico, porém blindado a emoções quando estas não se justificam, João Fonseca confessa reviver muito do seu passado nos guarda-redes com quem trabalha e, essencialmente, com Beto: “Cada defesa dele também é minha. Sempre que entramos para o aquecimento transponho-me para o outro lado. Eles são os técnicos e eu o jogador. Só os oriento. Revejo-me com 18 anos, camisola do Leixões vestida, a defender a baliza do Estádio do Mar... E isso dá-me um enorme prazer.” O mais recente herói leixonense reconhece a importância do seu treinador e agradece. “Somos o espelho dele. Trabalha muito para que possamos melhorar as nossas potencialidades”, conclui.

fonte: RECORD

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