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Zé Augusto "Só dependemos de nós"

LSC – A seis jornadas do fim do campeonato estamos firmes no terceiro lugar e bem dentro da luta pelo segundo lugar. Esperava uma coisa assim? 
Zé Augusto – De facto estamos numa situação que ninguém julgava possível, mediante o início de época atribulado, com o arranque dos trabalhos em cima da hora e numa conjuntura muito difícil. Mas, desde muito cedo, perante a família que fomos criando no balneário, e a união que sempre esteve bem patente neste grupo, fomos vendo que seria muito difícil não realizarmos uma boa época. Podem falar de sonho, mas só quem vê o trabalho diário que esta equipa realiza, e o espírito de sacrifício de todos, sabe que foi algo conquistado a pulso. Neste clube nada cai do céu e as coisas só acontecem com muito trabalho. Neste momento, penso que só dependemos de nós para podermos ser felizes. Faltam 6 finais e vamos lutar para vencê-las todas. 

Domingo voltamos a jogar em casa, desta vez com o Porto B. Como vai ser? 
Temos de encarar este jogo como mais um. Tem a mesma importância que teve o jogo do Aves e vai ter a mesma importância dos seguintes. O facto de ser o Porto a nós, enquanto plantel, não nos diz nada. É apenas mais um adversário e não são os nomes nem as camisolas que jogam. Se fosse por isso, já tínhamos o jogo ganho porque o Leixões é o melhor clube do mundo e esta camisola pesa mais do que qualquer outra. Está na hora de voltar aos tempos em que certas equipas, quando nos defrontavam, sentiam aquela tremedeira e um friozinho na barriga. Estamos prontos para esta batalha que temos no domingo de manhã, pois uma coisa posso garantir: esta equipa não tem medo de nada nem de ninguém. Temos é de continuar a ser humildes, de respeitar todos os nossos adversários e lutar até ao limite das nossas forças pelas vitórias. 

Este é o segundo de três jogos seguidos em casa. Com o Aves, as bancadas estiveram bem compostas de público. Espera uma afluência idêntica no domingo? 
Já em Tondela e no jogo com o Aves comentávamos entre nós que a onda de apoio está a crescer a olhos vistos. Ver pessoas emocionadas na bancada por receber uma simples camisola ou por poder dar um aperto de mão a um dos jogadores é algo de muito satisfatório. A atitude dos adeptos dá-nos garantias e certezas de que no domingo vamos contar com uma grande casa e com o forte apoio de todos os Leixonenses e Matosinhenses. Está na hora de todos nos unirmos em torno do mesmo objectivo. Ouvir os gritos e os cânticos dos adeptos durante os 90 minutos empurra-nos para as vitórias. A Administração do Leixões está ciente da importância dos adeptos e até lançou uma campanha para os próximos dois jogos com preços muito acessíveis. Por isso, ninguém tem desculpa para ficar casa. Domingo, encontrámo-nos todos no estádio. A família Leixonense voltará a estar reunida. Contamos convosco.

E no plano pessoal, como lhe está a correr a época? 
Quem anda no mundo do futebol sabe que uma equipa se equipara a uma orquestra. Existe o maestro, os que tocam bombo, os que tocam piano, etc. Sei perfeitamente qual é o meu papel dentro deste grupo de trabalho. Todos os jogadores gostam de jogar sempre e é para isso que trabalho todos os dias. No entanto, penso que o jogar individualmente nem sempre é o mais importante, porque acima de tudo está e estará sempre a equipa e os seus interesses. Dentro do campo, no banco ou até mesmo na bancada o mais importante é estar de corpo e alma com a equipa e remarmos todos para o mesmo lado. Tenho a felicidade de ter encontrado o melhor grupo de trabalho de sempre e penso que esta também tem sido a razão base do nosso sucesso. Até os lesionados - e aqui destaco o Álvaro, que tem tido uma época muito difícil - têm sido importantes. A nível pessoal, só tenho um desejo: poder festejar um Senhor de Matosinhos antecipado. Acho que toda a gente sabe o que quero dizer.
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