O grupo de adeptos do Leixões que pretende montar uma bancada no exterior do Estádio do Mar – entre o pavilhão e o muro da bancada destinada ao adversário – ludibriando, assim, o castigo de o jogo com o Aves ser à porta fechada, aguarda ainda pela autorização da Câmara Municipal de Matosinhos.
O terreno onde a bancada eventualmente virá a ser instalada pertence à autarquia matosinhense, que ainda não deu o aval à implantação da estrutura, que poderá possibilitar que 320 adeptos leixonenses vejam o jogo, de grande importância na luta pela subida, no qual estarão frente a frente dois candidatos.
Relembre-se que o Conselho de Justiça da FPF determinou que o jogo de domingo decorra à porta fechada, como pena por comportamento racista dos adeptos no decorrer do jogo referente à 11ª jornada, frente ao Belenenses. Diakité jogou no Mar, em 27 de outubro, que deu origem ao inédito castigo. Ao jornal O Jogo fonte da edilidade garantiu que a “Câmara está a analisar a situação com a ponderação que uma situação delicada como esta exige, não havendo ainda uma decisão definitiva”. No entanto, para o município, trata-se de uma “forma de protesto perfeitamente legítima, face a uma decisão absurda que considera todos os adeptos racistas”.
A organização de adeptos do Leixões continua a vender os bilhetes, apesar de só hoje se prever uma decisão final da Câmara. Com cerca de 24 horas de período de venda, estavam já transacionados cerca de 160 dos 320 lugares disponíveis. O Jogo contactou o Leixões e a Liga na tentativa de obter uma reação, mas tanto o clube como o organismo não quiseram comentar.
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