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João Novais "Fui titular pela primeira vez em casa"

João Novais é mais um bebé do Mar que dá nas vistas no nosso Clube. A titularidade frente ao Benfica surpreendeu-o pelo facto de a equipa estar num bom momento mas deixou-o satisfeito, pelo que agora só pensa em dar sequência aos bons resultados. 
Aos 19 anos, o filho de Abílio Novais – que tanta alegria deu aos "leixonenses" – confessa ao site oficial do Leixões SC que representar o Clube que conhece praticamente desde que nasceu é algo de muito especial e diz que a equipa só pensa em regressar da Figueira da Foz com os três pontos na bagagem. 

LSC – Regressou à equipa frente ao Benfica e o jogo correu-lhe bem tanto a si como à equipa. Contava ser titular? 
João Novais – Foi um jogo especial, porque ganhámos, o que era muito importante depois da exibição menos conseguida em Braga. Para mim também foi bom porque fui titular pela primeira vez em casa e acho que cumpri com o que me foi pedido. Curiosamente já tinha sido titular com o Benfica na Luz. Qualquer jogador alimenta sempre a esperança de jogar, mas reconheço que acabou por ser uma surpresa porque a equipa está num bom momento e quando assim é costumam haver poucas alterações. Felizmente correu tudo bem. 

E agora segue-se a Naval, na Figueira. O que tem de fazer o Leixões para manter a onda de bons resultados? 
Temos de entrar fortes e determinados como aconteceu com o Benfica. A Naval é uma boa equipa e temos de actuar com muito empenho e concentração para não sermos surpreendidos. Na Figueira vamos jogar para vencer, como fazemos sempre. Aqui nunca jogamos para o empate. A ideia é sempre somar os três pontos. Queremos manter-nos perto do topo da tabela e dar continuidade à época tranquila que estamos a realizar. Jogar no terreno da Naval é tradicionalmente difícil, mas queremos manter a tendência positiva dos últimos jogos. Acredito que o vamos conseguir. 

Para si o Leixões existe desde sempre, pois frequenta o estádio desde miúdo. Mesmo tendo representado o Clube nas camadas jovens, pensava que era possível seguir as pisadas do seu pai, Abílio Novais, e jogar na equipa principal? 
Para ser muito sincero, nunca imaginei que isto era possível. Às vezes ainda me parece um sonho. De facto, venho para o Estádio do Mar quase desde que me lembro. Vinha com o meu pai para os treinos e com a minha mãe para os jogos. É por isso que sinto este clube magnífico de uma forma especial. Às vezes é difícil explicar este sentimento, mas quem passa por cá, quem joga perante esta massa adepta espectacular, sabe bem ao que me refiro. Sente-se um prazer enorme por vestir esta camisola, ao mesmo tempo que se percebe rapidamente a responsabilidade que é jogar no Leixões. 

No início da época a lesão sofrida logo na primeira jornada, frente ao Marítimo, impediu-o de ser internacional pela primeira vez. A selecção continua a ser um objectivo? 
Qualquer jogador sonha sempre em chegar à selecção e eu não fujo à regra. Nem me quero lembrar do que aconteceu em Agosto. Estava convocado pela primeira vez na minha carreira para ir a uma selecção – no caso a de Sub20, que ia disputar um torneio ao Japão – tinha de me apresentar em estágio à noite e lesionei-me à tarde. Foi duro mas já passou e agora há que continuar a trabalhar para poder voltar a entrar nas opções do seleccionador. Sei que o mister Edgar Borges esteve em Matosinhos a ver o jogo com o Benfica e espero que tenha gostado do que viu. Mas voltar a ser chamado à selecção só pode acontecer se eu estiver bem no Leixões. E é nisso que estou focado, em trabalhar pelo meu clube e dar o máximo para somarmos mais vitórias. A selecção é uma consequência do que se faz nos clubes.

FOTO: Duarte Rodrigues
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