Tiago Costa, defesa do Leixões Sport Club, não desanima com o resultado menos positivo da última jornada. Ao leixoessc.pt, o lateral frisa que o grupo de trabalho continua unido e que só pensa em arrecadar os três pontos na recepção ao Freamunde: "Jogamos em casa e, com o apoio do nosso público, vamos conseguir atingir o objectivo a que nos propomos."
LSC – Depois de três jogos com resultados positivos, não fomos felizes na deslocação ao terreno do Atlético. O que aconteceu?
Tiago Costa – De facto, o nosso objectivo passava por dar sequência aos resultados positivos das jornadas anteriores, mas tivemos uma tarde infeliz e não conseguimos pontuar. A equipa lutou bastante, mas o Atlético, depois de ter feito o golo, fechou-se bem e não permitiu que jogássemos o nosso futebol. Fomos obrigados a praticar um tipo de jogo que não é o nosso e acabámos castigados por isso. No entanto, lutámos até ao fim, como toda a gente viu, e não baixámos os braços na tentativa de inverter o rumo dos acontecimentos. Infelizmente, isso não foi suficiente para vencer ou, pelo menos, para empatar.
Agora segue-se uma recepção ao Freamunde. Como perspectiva o jogo?
Vamos fazer tudo para conquistar a vitória e regressar às alegrias. Apesar da derrota de domingo, o grupo continua unido e disposto a dar a volta à situação. Jogamos em casa e, com o apoio do nosso público, vamos conseguir atingir o objectivo a que nos propomos. Os nossos adeptos têm uma intervenção muito positiva em todos os jogos, comparecendo sempre em grande número e apoiando sempre a equipa. No domingo estou convencido de que isso vai acontecer uma vez mais e que eles vão sair satisfeitos do Estádio do Mar, porque nós vamos ganhar ao Freamunde.
O Freamunde não é uma equipa fácil. Como se pode ultrapassar um adversário destes?
Com muita paciência e com muita concentração. Conhecemos bem o Freamunde e sabemos como jogam. Estão numa posição complicada na tabela e vão querer sair de Matosinhos com pontos. Cabe-nos a nós impedir que assim seja. Nós é que temos de impor os ritmos de jogo e assumir o controlo da partida. Não podemos deixar, em momento algum, que eles tenham a iniciativa e temos de estar muito atentos aos contra-ataques deles para evitarmos dissabores.
Voltou à competição na última jornada. Como foi?
É óbvio que foi bom ter voltado a jogar, mas, sinceramente, preferia não ter sido utilizado, porque entrei em campo para substituir um companheiro (Hernâni) que se magoou. Ou seja, fiquei contente por um lado e triste por outro. Mas o futebol é assim mesmo e, apesar de não ter jogado na minha posição habitual, acho que cumpri com aquilo que o treinador me pediu. Um profissional tem de estar sempre pronto para tudo.
Está no Leixões cedido pelo Rio Ave. Que objectivos tem para o futuro?
Neste momento, as minhas preocupações vão apenas para o presente. Acima de tudo quero ajudar o Leixões, clube que me recebeu muito bem, a atingir os seus objectivos. Para já é nisso que penso. Quando a época chegar ao fim, então se verá como vai ser o meu futuro.
LSC
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