Ricardo Pinto é um dos jovens da formação leixonense que está a trabalhar com o plantel sénior. Guarda-redes com largo futuro, prestes a fazer 18 anos (no próximo dia 12 de Junho), Ricardo confessa-se "muito satisfeito" por estar a trabalhar com colegas de grande valor e, em declarações ao leixoessc.pt, admite que gostava muito de se estrear ainda esta época.
LSC – Como têm sido estes meses de trabalho com o plantel sénior?
Ricardo Pinto – Têm sido muito positivos. Estou muito satisfeito por poder trabalhar todos os dias com colegas de grande valor e com o mister João Fonseca, o que me permite evoluir e aprender muita coisa nova. Sei que ainda tenho muito caminho para percorrer, pois sou muito novo, mas o balanço desta integração nos seniores é, para já, extremamente positivo.
LSC – Ainda não teve oportunidade de jogar. Era um objectivo que gostava de atingir?
RP – Qualquer jogador tem como objectivo ser chamado à equipa, mas sei que não é fácil para um jovem conseguir lutar por um lugar quando tem a concorrência de guarda-redes com grande qualidade, como são o Fonseca e o Paulo Ribeiro. É óbvio que gostava muito de me poder estrear na Liga Orangina, mas não tenho pressa. O meu momento há-de chegar porque jogar no Estádio do Mar com a camisola do Leixões é um sonho que quero concretizar. Já a vesti em jogos da Liga do Futuro e percebi logo que não tem nada a ver com jogar nas camadas jovens. A obrigação de fazer o melhor é a mesma, mas o resto é diferente.
LSC – Só falta um jogo para o final da Liga Orangina. Acha que ainda vai ser utilizado?
RP – Não sei. Isso depende do treinador. O que posso dizer é que estou pronto para jogar quando o entenderem. Mas entendo que, na Feira, é capaz de ser difícil eu ser utilizado. É um jogo importante, frente a uma equipa que já assegurou a subida de divisão, e que queremos ganhar para manter o quinto lugar da classificação.
LSC – Apesar de ter chegado ao plantel apenas em Janeiro, consegue fazer uma análise à temporada do Leixões?
RP – Não é fácil, nem gostava muito de ser eu a fazer essa análise. Até porque não estive cá toda a época, o que dificulta qualquer comentário. Mas está à vista de todos que falhámos em alguns jogos, perdemos pontos que não devíamos ter perdido, alguns deles injustos. Esta Liga é muto equilibrada e um deslize a mais pode deitar tudo a perder.
LSC – Isso também contribui para a sua formação como jogador?
RP – Claro que sim. As experiências que vamos acumulando são sempre importantes. Aprendemos a viver com o sucesso e com os resultados menos bons, com a concorrência no plantel, com a pressão de ter de ganhar todos os jogos. É bom. E o Leixões é um clube com muita pressão. Tem adeptos exigentes e, pela sua história e tradição, é obrigado a jogar sempre para vencer, seja em que campo for.
LSC
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