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Leixões com vitória diante do Belenenses

Enquanto há vida há esperança. Um bom golo de Rui Pedro deu mais força ao ditado popular, pois permitiu ao Leixões Sport Club bater o Belenenses e manter de pé o sonho de regressar à Primeira Liga.
Mesmo com estes três pontos, as coisas continuam complicadas para o nosso Clube, mas, com 10 jornadas pela frente e 30 pontos em disputa, ninguém pode dizer que o Leixões está fora da corrida. E não é só pela questão matemática…
Hoje à tarde, frente a um Belenenses, que proporcionou o regresso do treinador José Mota a Matosinhos, os homens comandados por Litos mostraram que estão longe de atirar a toalha ao chão.
O quarto golo de Rui Pedro na Liga Orangina decidiu tudo, mas o jogo podia ter sido menos aflitivo para o centenário emblema do Mar se Rui Pedro, Oliveira (ambos isolados não conseguiram bater o guarda-redes azul) e Fábio Espinho (acertou na barra com estrondo num livre directo) tivessem concretizado as oportunidades de que dispuseram no segundo tempo.
O Leixões entrou na partida com várias alterações, com o castigado Danilo e o lesionado Tiago Cintra a darem o lugar a Zarabi e Félix. Pedro Santos e Livramento foram as outras novidades, com o segundo a estrear-se esta época com a camisola do Leixões.
O primeiro sinal de perigo saiu dos pés de Oliveira, mas Semmler correspondeu ao livre com uma boa defesa. A turma de Belém respondeu na mesma moeda, com Celestino a obrigar Fonseca a boa intervenção, mas o golo do Leixões surgiria ainda antes de completa a primeira vintena de minutos.
Rui Pedro pressionou Tiago Gomes, ganhou a bola, fintou Luiz Alberto e rematou de pé esquerdo sem hipótese para o guarda-redes contrário.
A turma belenense ainda pediu explicações ao árbitro da partida por ter deixado entrar o avançado leixonense em campo, após este ter recebido assistência, mas não se registou qualquer infracção, pois Rui Pedro entrou em campo do lado contrário onde estava a bola naquele momento e só depois interveio no lance.
Os protestos azuis intensificaram-se e José Mota e o adjunto Jorge Mendonça viriam a receber ordem de expulsão por parte do árbitro Paulo Baptista (no final do jogo também o presidente do Belenenses, João Almeida, foi expulso).
Em cima da meia hora, o Leixões não ampliou o marcador por pouco, quando Cauê cabeceou um canto de Oliveira muito perto do poste esquerdo da baliza de Semmler.
Nas melhores ocasiões do Belenenses, Fonseca mostrou estar em boa forma, parando um tiro de Miguel Rosa, e Victor Silva cabeceou um canto muito perto da barra.
Na segunda metade, o Belenenses apostou tudo, tirando dois médios e fazendo entrar dois avançados, mas o Leixões controlou bem a partida e foi a equipa que mais perto esteve de alterar o marcador.
Rui Pedro, isolado, não conseguiu passar por Semmler e depois Oliveira, também só com o guarda-redes pela frente, viu um defesa contrário evitar sobre a linha um chapéu quase perfeito.
Litos foi equilibrando a nossa Equipa com substituições acertadas e um dos homens que saiu do banco, no caso Fábio Espinho, não acabou com o jogo por pouco no minuto 86: de livre directo, acertou em cheio na barra, no que seria um golaço.
No último suspiro, o Belenenses ainda esteve perto de conseguir um resultado injusto, mas Fonseca negou o golo por duas vezes, perante Camará e depois numa cabeçada de Rui Varela, fazendo com que os três pontos ficassem no Mar.
Boa exibição da nossa Equipa, perante uma assistência, que mesmo não sendo muito numerosa, não se cansou de puxar pela equipa e acabou em festa com o triunfo que mantém o sonho de pé.
Esta comunhão entre equipa e adeptos é preciso ser mantida no que falta jogar nesta equilibrada Liga Orangina, pois a união faz a força e nada está perdido. No próximo domingo, vamos a Penafiel – equipa que despediu hoje o treinador, após uma derrota na Trofa – e era muito bom que os nossos adeptos comparecessem em força no Estádio 25 de Abril.
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