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"Um jogo que vou querer ganhar" > Nuno Laranjeiro


Como se diz na gíria, Laranjeiro está como o aço. Depois de momentos complicados por causa de uma lesão, o lateral do Leixões está de volta à competição e pronto a ajudar o Leixões a conquistar o grande objectivo da época. O que Laranjeiro confia plenamente que vai acontecer.
Natural de Ourém, domingo, frente ao Fátima, Laranjeiro vai participar num jogo especial, com muitas caras conhecidas do lado do adversário. "Vai ser bom rever algumas pessoas", confessa ao leixoessc.pt, colocando, porém, acima de tudo o profissionalismo: "Mas isso não invalida que os queira vencer. Como se costuma dizer, amigos, amigos, negócios à parte."
LSC – Este jogo acaba por ser um pouco especial para o Laranjeiro, pois é contra uma equipa da sua região. Já alguma vez defrontou o Fátima?
Laranjeiro – Só nas camadas jovens. Mas, mesmo sendo especial, por ser uma equipa da minha terra, onde tenho muitos amigos, não deixa de ser um jogo que vou querer ganhar. Vou dar o máximo na mesma, mas é sempre um jogo com características especiais antes e depois. Durante é como outro qualquer, em que o meu objectivo é ajudar o Leixões a vencer.
LSC – Conhece pessoas que trabalham no Fátima?
L – Conheço. No plantel está o Kata, que jogou comigo em Leiria, e o Jorge Neves, que jogou comigo nas camadas jovens. E tenho mais amigos noutros sectores do clube. Vai ser bom revê-los. Mas isso não invalida que os queira vencer. Como se costuma dizer, amigos, amigos, negócios à parte.

LSC – O que espera deste jogo?
L – Conquistar os três pontos. Vimos de duas vitórias boas, uma na Taça outra na Liga Orangina, e queremos dar-lhes sequência. A equipa está motivada e quer somar mais três pontos, pois, se isso não acontecer, deitamos fora os pontos que fomos buscar ao Estoril. Em cima de uma vitória, o que se quer é outra.
LSC – E vamos regressar ao Estádio do Mar, onde o último jogo não correu bem…
L – Exacto. Perdemos esse jogo, fomos recuperar pontos ao Estoril e agora queremos somar mais. O jogo não vai ser fácil, porque nenhum o é, mas, se estivermos concentrados e unidos, vamos conseguir alcançar o nosso objectivo.
LSC – Em termos pessoais, como se tem sentido depois de tanto tempo parado? Sente-se renascido para o futebol?
L – De certa forma sim. Foram momentos difíceis, como são para qualquer jogador. Mas isso já passou, sinto-me bem, tenho vindo a ser opção, penso que tenho correspondido, tanto eu como a equipa, e não sinto nada em termos físicos. É uma satisfação e um alívio, porque a lesão foi complicada e acho que ainda tenho muito para dar ao futebol.
LSC – Sentiu-se acarinhado pelos adeptos enquanto esteve ausente dos relvados?
L – Sim, deram-se sempre muita força. Foi muito importante, porque quando não se pode jogar e se sente o apoio dos adeptos ajuda muito. É nisto que este clube é diferente de muitos outros. Há uma mística muito forte e uma envolvência muito grande. Não posso deixar de agradecer também às pessoas que trabalham no departamento clínico do Leixões, que estiveram sempre comigo, à minha família e aos meus amigos, pelo apoio que me deram. O que quero agora é poder retribuir dentro do campo, ajudando o Leixões a conquistar o grande objectivo da época, que é a subida de divisão. Essa é a nossa grande meta desde o início da época. E está ao nosso alcance. A equipa tem vindo a melhorar de dia para dia, mas o futebol é feito de resultados e temos de mostrar o nosso valor é dentro do campo. Temos tudo para o conseguir, temos um bom plantel e uma boa equipa técnica, temos adeptos que estão sempre connosco e vamos conseguir. Estou muito confiante que em Maio vamos festejar o regresso à Primeira Liga.
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