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Estádio penhorado

Dívida fiscal de 210 mil euros pode levar à venda judicial das instalações em hasta pública Finanças avaliam património em três milhões. Dirigentes não comentam.
O Leixões enfrenta, caso não regularize uma dívida fiscal de 210 mil euros até 12 de Novembro de 2010, a venda judicial do Estádio do Mar em hasta pública, entretanto afixada em mais de três milhões de euros pela Repartição das Finanças de Matosinhos, que não notificou o clube.
A penhora das instalações desportivas onde se insere o próprio estádio do clube - numa área superior a cinco mil metros quadrados - decorre de uma dívida de IRS e IRC relativa ao exercício de 2001/02, situação que não é nova para os responsáveis do emblema matosinhense. Refira-se que num passado recente - em 2002 e em 2009 - os dirigentes do clube foram confrontados com outras dívidas que originaram penhoras.
Carlos Oliveira, presidente da SAD, e Dias da Fonseca, presidente do clube, mostraram-se indisponíveis para fazer qualquer tipo de comentário sobre esta situação, em particular sobre a disparidade entre os valores em dívida (209.745 euros) e a base de licitação estipulada (3.027.001 euros) pelas Finanças para as propostas a apresentar em carta fechada.
Ao Leixões compete, agora, evitar a execução da penhora afixada para o dia 12 de Novembro de 2010. Os responsáveis do clube de Matosinhos poderão, ainda, assumir nos próximos dias uma posição pública sobre esta matéria, uma vez que não lhes terá sido concedido o direito de negociar a dívida em causa.
A BOLA
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