Menos euros para atacar a subia

A Direcção de Dias da Fonseca, reeleita na passada sexta-feira, mantém como principal intenção "a credibilização do clube e a consolidação de todo o parque desportivo" do Leixões. Ensejo que o presidente da SAD, Carlos Oliveira e vice do clube, corrobora, numa altura em que se planifica a próxima temporada a pensar no regresso à Liga Sagres. Um objectivo que ficará condicionado a novo emagrecimento orçamental, mas, nem por isso, deixará de "ser um projecto de subida". "O Leixões é um clube de primeira categoria", neste sentido, e depois dos resultados do acto eleitoral, Carlos Oliveira sente-se "na obrigação de fazer muito mais". "Reconheço que esta época não correu bem; e penalizo-me pelo que podia ter feito melhor e não fiz. Vamos trabalhar mais e melhor no futuro", garante. O planeamento da nova época já pode arrancar, após a certa continuidade de Dias da Fonseca, bem como a certeza de que a decisão da Câmara Municipal de Matosinhos em expropriar dois terrenos afectos ao Estádio do Mar "vão valorizar o património do clube e credibilizar o lugar da Cruz de Pau". Carlos Oliveira aplaude a decisão do Executivo de Guilherme Pinto, pois dará andamento ao projecto de revitalização do complexo desportivo do Leixões e de toda a área urbana envolvente do recinto. O Complexo Desportivo de Óscar Marques e o topo norte do estádio serão demolidos, mas, em contrapartida, a construção do sintético de Santana e os complexos desportivos de Esposade e de São Gens vão ter de avançar.