Mais do que um treinador, Fernando Castro Santos é, nesta fase inicial da sua carreira no Leixões, um psicoterapeuta. O alvo do trabalho transcende os limites do relvado para mergulhar a fundo na "mente dos jogadores" e de lá "retirar o máximo de confiança". A recepção ao FC Porto, apesar de "ser uma prova dura" para começar, poderá ter uma função terapêutica, pois "não é impossível somar pontos em casa". É claro que um jogo com os tetracampeões está sempre acima do nível de uma equipa como o Leixões, mas é aí que está o aliciante da questão. "O importante é que saibam que há hipóteses", não tantas quantas as que surpreenderam o FC Porto, na época passada, no Dragão. No entanto, sugere lembranças significativas na "operação cirúrgica ao nível psicológico" com que Fernando Castro Santos pretende abrir a mente dos "jogadores que têm andado confusos" devido ao ciclo negativo de resultados.
Ora, é precisamente neste ponto frágil que o novo técnico tem focado a sua "linguagem simples e directa" para que recuperem a visualização de boas memórias de um passado ainda recente. Fernando Castro Santos não acredita que se "tenham esquecido, de um dia para o outro, as coisas importantes que fizeram". Desses tempos gloriosos já não estão todos os jogadores, apenas ficou uma parte, e é essa parte com que Fernando Castro Santos conta para pôr a mexer a máquina leixonense. O treinador galego tem 12 jornadas para concluir a missão, o dobro de possibilidades de que dispôs António Pinto, há dois anos.
Para já, diz o técnico que substituiu José Mota, o que interessa é que os "jogadores não se sintam inferiores", que captem a nova mensagem. Fernando Castro Santos é muito claro no que pretende para a dúzia de jornadas até ao final do campeonato: "Uma equipa competitiva e difícil para os adversários; e que jogue no máximo, senão estaremos perdidos. E deve ter em atenção que se perderam muitos jogos nos últimos minutos. Isso é muito grave", concluiu.
Aproveitar trabalho do José
Atendendo aos primeiros treinos, prevêem-se mudanças no onze que defrontará o FC Porto. No eixo da defesa tem-se visto o central Joel e no ataque Léo, sobre a direita, e Tiago Cintra, na esquerda. Mexidas que, a confirmarem-se, deixarão de fora o médio Hugo Morais e o central Tucker, habituais titulares. Ligeiros ajustes de acordo com os interesses técnico-tácticos de Fernando Castro Santos, que tentará "renovar qualquer coisa". Não faz questão de uma restruturação profunda, que seria imprudente e "impossível em tão pouco tempo". Nesta altura, diz, "é mais inteligente aproveitar o trabalho feito pelo José [José Mota]. Devemos mudar em função dos adversários; mas mais importante do que os nomes dos jogadores que vão ou não jogar será o comportamento deles em campo", sublinhou. A aposta do treinador mantém Cauê, ausente na deslocação a Vila do Conde por ter cumprido castigo, que tem actuado como lateral-direito adaptado. O central Tucker limpou a série de cinco amarelos, mas não entra nos planos, assim como Nuno Silva, o seu substituto no jogo com o Rio Ave. Castro Santos parece preferir a dupla Joel/Fernando Cardozo e nas alas Léo e Tiago Cintra, deixando Pouga na frente do ataque, e, no meio-campo, Fernando Alexandre, Seabra e Fábio Espinho.
Ora, é precisamente neste ponto frágil que o novo técnico tem focado a sua "linguagem simples e directa" para que recuperem a visualização de boas memórias de um passado ainda recente. Fernando Castro Santos não acredita que se "tenham esquecido, de um dia para o outro, as coisas importantes que fizeram". Desses tempos gloriosos já não estão todos os jogadores, apenas ficou uma parte, e é essa parte com que Fernando Castro Santos conta para pôr a mexer a máquina leixonense. O treinador galego tem 12 jornadas para concluir a missão, o dobro de possibilidades de que dispôs António Pinto, há dois anos.
Para já, diz o técnico que substituiu José Mota, o que interessa é que os "jogadores não se sintam inferiores", que captem a nova mensagem. Fernando Castro Santos é muito claro no que pretende para a dúzia de jornadas até ao final do campeonato: "Uma equipa competitiva e difícil para os adversários; e que jogue no máximo, senão estaremos perdidos. E deve ter em atenção que se perderam muitos jogos nos últimos minutos. Isso é muito grave", concluiu.
Aproveitar trabalho do José
Atendendo aos primeiros treinos, prevêem-se mudanças no onze que defrontará o FC Porto. No eixo da defesa tem-se visto o central Joel e no ataque Léo, sobre a direita, e Tiago Cintra, na esquerda. Mexidas que, a confirmarem-se, deixarão de fora o médio Hugo Morais e o central Tucker, habituais titulares. Ligeiros ajustes de acordo com os interesses técnico-tácticos de Fernando Castro Santos, que tentará "renovar qualquer coisa". Não faz questão de uma restruturação profunda, que seria imprudente e "impossível em tão pouco tempo". Nesta altura, diz, "é mais inteligente aproveitar o trabalho feito pelo José [José Mota]. Devemos mudar em função dos adversários; mas mais importante do que os nomes dos jogadores que vão ou não jogar será o comportamento deles em campo", sublinhou. A aposta do treinador mantém Cauê, ausente na deslocação a Vila do Conde por ter cumprido castigo, que tem actuado como lateral-direito adaptado. O central Tucker limpou a série de cinco amarelos, mas não entra nos planos, assim como Nuno Silva, o seu substituto no jogo com o Rio Ave. Castro Santos parece preferir a dupla Joel/Fernando Cardozo e nas alas Léo e Tiago Cintra, deixando Pouga na frente do ataque, e, no meio-campo, Fernando Alexandre, Seabra e Fábio Espinho.
fonte: O JOGO online
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