Para uns é tempo de começar, para outros é o momento de reconstruir uma época. Leixões e Benfica de Luanda cruzaram-se em Melgaço, no mesmo hotel escolhido para fases de um estágio com destino diferentes. A comitiva angolana, na qual se inclui João Ricardo, ex-guarda-redes do Moreirense e do Salgueiros, agora na qualidade de elemento da equipa técnica, prepara o arranque do Girabola, já o plantel leixonense tenta partir do zero, depois da saída de José Mota. Fernando Castro Santos estreou-se ontem como treinador do Leixões, longe do Mar e a escassos quilómetros da fronteira da sua pátria. Galego, natural de Pontevedra, regressou a Portugal para abandonar as funções de olheiro, que o fizeram deslocar-se muitas vezes a Matosinhos, durante a época passada e algumas vezes na corrente temporada. Chega em vésperas da recepção ao FC Porto, repetindo, por obra do acaso, o processo de recuperação entregue, há precisamente dois anos, ao adjunto António Pinto na sucessão de Carlos Brito, também a poucos dias de receber os dragões. A mudança levara o Leixões, nessa altura em idêntica aflição classificativa, a abandonar, pela primeira vez, as zonas costeiras para se concentrar em Melgaço. O centro de estágio, que colocou a vila termal na rota do futebol nacional e internacional, não tem segredos para Fernando Castro Santos, que o escolhera para preparar a época de 2002/03, ao serviço do Braga. Oito anos depois, o técnico só detectou uma diferença: o hotel de quatro estrelas que alberga todas as equipas que elegem o ar puro do interior e as águas de tratamento da diabetes.
O Leixões precisa da energia do açúcar e da força do vermelho para sair do sombrio penúltimo lugar. Fernando Castro Santos trouxe todos os jogadores, à excepção do lesionado Laranjeiro.
O Leixões precisa da energia do açúcar e da força do vermelho para sair do sombrio penúltimo lugar. Fernando Castro Santos trouxe todos os jogadores, à excepção do lesionado Laranjeiro.
fonte: O JOGO online
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