Afinal amigo também empata amigo: basta precisar. O Leixões precisa de resultados urgentemente e não se coibiu de roubar dois pontos ao F.C. Porto para ficar com um. As boas relações, essas, ficaram do lado de fora do relvado. Lá dentro, a formação de Castro Santos não teve compaixão nenhuma.
Ora por falar em Castro Santos, importa dizer que o espanhol é um treinador à moda antiga. Daqueles que não tem pudor em trocar um avançado (Zé Manuel) por um central (Tucker) quando a coisa começa a apertar. A filosofia passou para o relvado e o Leixões roubou dois pontos ao campeão também sem pudor.
Roubou dois pontos ao campeão com um futebol físico, cheio de faltas, paragens e virilidade. Um jogo só para homens de barba rija. À moda de antigamente, lá está. Também por isso o jogo não foi bonito, mas foi engraçado. Teve luta, emoção e picardias. Numa noite fria de inverno, combina bem, portanto.
Uma entrada em falso...
O F.C. Porto, esse, entrou em falso. Não justifica tudo, é certo, mas ajuda. O campeão começou muito mal o jogo e deu vinte minutos ao adversário. Ora o Leixões, como se sabe, vive em permanente agonia. Trocou esta semana de treinador e precisava, nas palavras do mesmo, de uma operação psicológica.
Aqueles vinte minutos foram um bálsamo. A equipa entrou a jogar bem, finalizou por três vezes e à quarta obrigou Helton à defesa da noite. Com isso ganhou ânimo para o resto do jogo. A partir dos vinte minutos o F.C. Porto pegou no jogo, mas encontrou pela frente um adversário muito mais estabilizado.
Ora quando tratou de jogar à bola, faltaram-lhe caminhos para o fazer. O que se justifica muito por culpa própria. Falta de velocidade, pouca criatividade, muitas perdas de bola e uma dificuldade crónica em criar situações de remate claras. Na primeira parte, por exemplo, só num tiro de Belluschi ficou perto de marcar.
Ora por falar em Castro Santos, importa dizer que o espanhol é um treinador à moda antiga. Daqueles que não tem pudor em trocar um avançado (Zé Manuel) por um central (Tucker) quando a coisa começa a apertar. A filosofia passou para o relvado e o Leixões roubou dois pontos ao campeão também sem pudor.
Roubou dois pontos ao campeão com um futebol físico, cheio de faltas, paragens e virilidade. Um jogo só para homens de barba rija. À moda de antigamente, lá está. Também por isso o jogo não foi bonito, mas foi engraçado. Teve luta, emoção e picardias. Numa noite fria de inverno, combina bem, portanto.
Uma entrada em falso...
O F.C. Porto, esse, entrou em falso. Não justifica tudo, é certo, mas ajuda. O campeão começou muito mal o jogo e deu vinte minutos ao adversário. Ora o Leixões, como se sabe, vive em permanente agonia. Trocou esta semana de treinador e precisava, nas palavras do mesmo, de uma operação psicológica.
Aqueles vinte minutos foram um bálsamo. A equipa entrou a jogar bem, finalizou por três vezes e à quarta obrigou Helton à defesa da noite. Com isso ganhou ânimo para o resto do jogo. A partir dos vinte minutos o F.C. Porto pegou no jogo, mas encontrou pela frente um adversário muito mais estabilizado.
Ora quando tratou de jogar à bola, faltaram-lhe caminhos para o fazer. O que se justifica muito por culpa própria. Falta de velocidade, pouca criatividade, muitas perdas de bola e uma dificuldade crónica em criar situações de remate claras. Na primeira parte, por exemplo, só num tiro de Belluschi ficou perto de marcar.
... que se pagou mais tarde
O descanso fez bem ao F.C. Porto, que na segunda parte, aí sim, se dispôs a correr contra o tempo. Mas como todas as corridas contra o tempo, tem um fim marcado. O que é uma chatice. Faz tremer as pernas e tira clarividência. A clarividência clara que faltou à equipa, numa noite muito distante do que vinha a fazer.
É verdade que na segunda parte houve mais vontade e urgência em chegar à baliza adversária, mas o F.C. Porto continuou a falhar demasiados passes nas saídas para o ataque. Com isso não conseguia uma sequência de futebol que impusesse respeito. Do lado encontrava um adversário cada vez mais lutador.
Mesmo sem jogar bem, e bastando-lhe um pouco de velocidade, o campeão criou na segunda parte duas ou três ocasiões claras de golo. A mais evidente foi o lançamento de Tomás Costa que deixou Varela na cara de Diego, mas o extremo permitiu a defesa do guarda-redes. Antes disso já Belluschi já tinha atirado à trave.
Depois ficou por marcar uma grande penalidade por falta de Joel sobre Ruben Micael. Uma falha clara do árbitro, que não foi mais escandalosa do que as falhas de Varela e Belluschi. Por isso o campeão só pode queixar-se dele. Perdeu dois pontos e ficou muito mais longe da frente da classificação. Demasiado longe?
O descanso fez bem ao F.C. Porto, que na segunda parte, aí sim, se dispôs a correr contra o tempo. Mas como todas as corridas contra o tempo, tem um fim marcado. O que é uma chatice. Faz tremer as pernas e tira clarividência. A clarividência clara que faltou à equipa, numa noite muito distante do que vinha a fazer.
É verdade que na segunda parte houve mais vontade e urgência em chegar à baliza adversária, mas o F.C. Porto continuou a falhar demasiados passes nas saídas para o ataque. Com isso não conseguia uma sequência de futebol que impusesse respeito. Do lado encontrava um adversário cada vez mais lutador.
Mesmo sem jogar bem, e bastando-lhe um pouco de velocidade, o campeão criou na segunda parte duas ou três ocasiões claras de golo. A mais evidente foi o lançamento de Tomás Costa que deixou Varela na cara de Diego, mas o extremo permitiu a defesa do guarda-redes. Antes disso já Belluschi já tinha atirado à trave.
Depois ficou por marcar uma grande penalidade por falta de Joel sobre Ruben Micael. Uma falha clara do árbitro, que não foi mais escandalosa do que as falhas de Varela e Belluschi. Por isso o campeão só pode queixar-se dele. Perdeu dois pontos e ficou muito mais longe da frente da classificação. Demasiado longe?
fonte: site Mais Futebol
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