João Capela. É impossível começar esta crónica de outra forma. O árbitro de Lisboa foi o protagonista maior da vitória do Nacional em Matosinhos, no fim de uma série de decisões que incendiaram os ânimos e acabaram com o jogo. Curiosamente todas as decisões prejudicaram o Leixões e foram tomadas antes da meia-hora.O Leixões até tinha entrado bem no jogo, marcando logo no primeiro remate. Estavam decorridos trinta segundos: Pouga aproveito um ressalto de bola em Zé Manuel e atirou uma bomba que fez o golo mais rápido da Liga. Aquele início era o melhor que José Mota podia pedir, depois de duas derrotas seguidas.
Pouco depois disso, porém, começou o festival de erros de João Capela que alterou por completo os dados do jogo. Em cerca de vinte minutos expulsou três elementos do Leixões (Zé Manuel, Nuno Silva e José Mota), assinalou dois penalties e permitiu a Edgar fazer os dois golos que inverteram o resultado.
Pelo meio os ânimos ferveram. José Mota, por exemplo, cresceu para João Capela (o mesmo árbitro que tinha expulsado dois jogadores do Leixões na Luz) e obrigou o árbitro a afastar-se para evitar males maiores. Houve objectos atirados para o relvado, tentativas de invasão de campo, insultos e ameaças.
Confira as notas dadas aos jogadores
O jogo estava definitivamente estragado. Com menos dois jogadores, o Leixões perdeu capacidade para discutir o resultado. Apenas de bola parada a equipa chegava à baliza adversária. O Nacional, por outro lado, mesmo sem acelerar criava jogadas de perigo numa sequência lógica.
Naturalmente fez mais dois golos, desta vez ambos de bola corrida e ambos na segunda parte. Edgar completou o hat-trick, Anselmo fechou a contagem. Pelo meio Hugo Morais reduziu para o Leixões, na marcação de uma grande penalidade. O que nos obriga a falar outra vez de João Capela, nesta altura.
O juiz teve uma saída difícil para os balneários e regressou apostado em punir com falta qualquer toque de um jogador do Nacional num adversário. Uma tarde infeliz de um árbitro completamente desnorteado: expulsou dois jogadores do Leixões e amarelou mais sete. O público despediu-se da equipa com aplausos.
Leixões - Nacional a ferver
Esteve a ferver o Leixões-Nacional. Esteve a ferver sobretudo para o lado do árbitro João Capela. O juiz lisboeta tomou uma série de decisões polémicas, que permitiram ao Nacional inverter a desvantagem (golo de Pouga aos 30 segundos). Ainda antes da meia-hora expulsou três elementos do Leixões e marcou dois penalties para o Nacional.
A polémica começou quando o árbitro assinalou penalty a favor do Nacional por uma mão na bola de Nuno Silva. O central queixa-se de ter sido empurrado por Edgar. Um pouco antes, aos 14 minutos, já o mesmo Edgar tinha agarrado Sony para cabecear ao lado. Do penalty nasceu o golo que empatou o jogo e começou a incendiar os ânimos.
Pouco depois o árbitro expulsou Zé Manuel por uma falta a meio-campo sobre Leandro Salino, com cartão vermelhor directo. A polémica continuou logo a seguir: Hugo Morais remata, Clebão corta com a mão dentro da área, o Leixões pede penalty e o árbitro assinala fora-de-jogo de Pouga, que antes tinha tentado rematar.
Três minutos depois, Edgar Costa tenta fazer uma finta sobre Nuno Silva dentro da área e cai, o árbitro marca penalty e expulsa Nuno Silva. Outra decisão polémica. O Nacional fez então o segundo golo, José Mota perdeu as estribeiras e foi expulso. Nessa altura o treinador cresceu para João Capela, que teve de se afastar para evitar males maiores.
A polémica começou quando o árbitro assinalou penalty a favor do Nacional por uma mão na bola de Nuno Silva. O central queixa-se de ter sido empurrado por Edgar. Um pouco antes, aos 14 minutos, já o mesmo Edgar tinha agarrado Sony para cabecear ao lado. Do penalty nasceu o golo que empatou o jogo e começou a incendiar os ânimos.
Pouco depois o árbitro expulsou Zé Manuel por uma falta a meio-campo sobre Leandro Salino, com cartão vermelhor directo. A polémica continuou logo a seguir: Hugo Morais remata, Clebão corta com a mão dentro da área, o Leixões pede penalty e o árbitro assinala fora-de-jogo de Pouga, que antes tinha tentado rematar.
Três minutos depois, Edgar Costa tenta fazer uma finta sobre Nuno Silva dentro da área e cai, o árbitro marca penalty e expulsa Nuno Silva. Outra decisão polémica. O Nacional fez então o segundo golo, José Mota perdeu as estribeiras e foi expulso. Nessa altura o treinador cresceu para João Capela, que teve de se afastar para evitar males maiores.
fonte: site + Futebol
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