E se um golo fosse o princípio para salvar mais do que uma eliminatória da Taça de Portugal? Le Cong Vinh marcou ao Casa Pia, da III Divisão, e abriu caminho à vitória do Leixões (2-1), com um remate perfeito de oportunidade que fez estrondo no Vietname. Todos os movimentos de CV9, a maior estrela daquele país asiático, cedida ao Leixões até Dezembro, têm esse efeito, no outro lado do Mundo, onde desde há quase dois meses se aguardava pelo primeiro golo vietnamita na Europa.
A baliza do Casa Pia recebeu esse impacto, com repercussão no Oriente e no telefone de Tiago Calisto, empresário de outras andanças e leixonense desde pequenino, responsável pelo negócio que colocou o atacante no plantel de José Mota, até Dezembro. Um golo bastou para se colocar a questão: como será depois? Le Cong Vinh disse logo no fim do jogo que não se importaria de ficar. Está "feliz", resumiu, no inglês que, a par das rotinas, o aproxima dos portugueses, em especial do clube para o qual o amigo Calisto - em casa de quem se abrigou do impacto dos primeiros dias numa cultura distinta daquela em que cresceu - até já antecipa uma parceria que una esta vontade às necessidades financeiras da SAD, desde que, sublinha, em uníssono com o jogador, esse seja também o desejo do treinador José Mota. "Ele é a bandeira do Vietname", explica o filho do seleccionador local (Henrique Calisto), que, ontem, recebeu dezenas de chamadas de jornalistas vietnamitas, a propósito do golo ao Casa Pia. "É uma loucura", diz quem sugeriu o reforço ao Leixões e experimenta agora ainda mais "orgulho" pela opção, enquanto pensa num hipotético passo seguinte.
A eventual permanência na Europa, incomportável para as problemáticas finanças do Leixões, poderia ser um negócio interessante para o dono do passe de Le Cong Vinh, o presidente do T&T Hanói, se incluísse um patrocínio, a troco de publicidade nas camisolas que já aproximam a Europa do Vietname - eis como um só golo pode fazer milhões sonhar, e vice-versa.
A baliza do Casa Pia recebeu esse impacto, com repercussão no Oriente e no telefone de Tiago Calisto, empresário de outras andanças e leixonense desde pequenino, responsável pelo negócio que colocou o atacante no plantel de José Mota, até Dezembro. Um golo bastou para se colocar a questão: como será depois? Le Cong Vinh disse logo no fim do jogo que não se importaria de ficar. Está "feliz", resumiu, no inglês que, a par das rotinas, o aproxima dos portugueses, em especial do clube para o qual o amigo Calisto - em casa de quem se abrigou do impacto dos primeiros dias numa cultura distinta daquela em que cresceu - até já antecipa uma parceria que una esta vontade às necessidades financeiras da SAD, desde que, sublinha, em uníssono com o jogador, esse seja também o desejo do treinador José Mota. "Ele é a bandeira do Vietname", explica o filho do seleccionador local (Henrique Calisto), que, ontem, recebeu dezenas de chamadas de jornalistas vietnamitas, a propósito do golo ao Casa Pia. "É uma loucura", diz quem sugeriu o reforço ao Leixões e experimenta agora ainda mais "orgulho" pela opção, enquanto pensa num hipotético passo seguinte.
A eventual permanência na Europa, incomportável para as problemáticas finanças do Leixões, poderia ser um negócio interessante para o dono do passe de Le Cong Vinh, o presidente do T&T Hanói, se incluísse um patrocínio, a troco de publicidade nas camisolas que já aproximam a Europa do Vietname - eis como um só golo pode fazer milhões sonhar, e vice-versa.
Um país à descoberta do futebol português
A euforia do Vietname por todos os movimentos de Le Cong Vinh é um negócio que dá lucro. Só assim se explica que um canal daquele país tenha comprado os direitos de transmissão televisiva dos jogos do Leixões. Outro exemplo do mercado atractivo em causa é o recente acordo do FC Porto com a empresa T&T para expandir a marca do tetracampeão português no território, para além da criação de uma academia com o Da Nang.
A euforia do Vietname por todos os movimentos de Le Cong Vinh é um negócio que dá lucro. Só assim se explica que um canal daquele país tenha comprado os direitos de transmissão televisiva dos jogos do Leixões. Outro exemplo do mercado atractivo em causa é o recente acordo do FC Porto com a empresa T&T para expandir a marca do tetracampeão português no território, para além da criação de uma academia com o Da Nang.
fonte: O JOGO online
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