Um golo nos descontos da primeira parte, outro num penálti algo duvidoso pouco depois do reinício e mais três no quarto de hora final do jogo, quando o Leixões Sport Club actuava apenas com 9 jogadores, permitiram ao Benfica obter um resultado robusto (5-0) frente à equipa de Matosinhos, na 6.ª jornada da Liga Sagres.A terceira derrota leixonense na prova foi dura, mas a tarefa era difícil, pois jogar no Estádio da Luz é sempre complicado. Agora há que olhar em frente e pensar já na recepção à União de Leiria, no próximo domingo (16h00), como uma forma de reacção.A partida da Luz teve muitos cartões: 8 amarelos e 2 vermelhos. E o Leixões chegou aos 90’ com menos dois atletas – Pouga foi expulso por acumulação de amarelos, logo aos 27’ (esquisito o primeiro cartão, numa troca de palavras com Luisão, após o camaronês ter sofrido uma falta dura de Ramires; algo forçado o segundo, depois de uma falta sobre Di Maria), e Nuno Silva viu o vermelho directo, aos 54’, num lance duvidoso com Aimar no penálti que deu o 2-0. Meia hora com 10 homens mais 35’ finais apenas com 9 atletas e a missão da equipa de José Mota tornou-se praticamente impossível.No entanto, apesar de ter levado um susto enorme logo aos 3’ (Maxi Pereira acertou no poste depois de uma bela defesa de Diego a remate de Cardozo), o Leixões aguentou bem a habitual pressão inicial do Benfica.O meio-campo matosinhense acertou as marcações e o futebol ofensivo do Benfica ressentiu-se, devido à falta de espaço. Entretanto, um livre de Tiago Cintra, por cima, mostrava que a baliza de Quim também estava na mente dos leixonenses.Só que, aos 27’, Pouga foi expulso depois de cometer uma falta relativamente normal sobre Di Maria e a história do encontro mudou de forma radical. Já com um cartão no cadastro, na sequência de um lance em que sofreu uma falta dura e foi provocado, o camaronês voltou a não escapar ao rigor - nem sempre constante, ao longo do desafio - de João Capela e recebeu ordem de exclusão da partida.Se as coisas eram difíceis, pior ficaram. Ainda por cima, nos descontos do primeiro tempo, o Benfica chegou ao golo, com David Luiz a cabecear um livre de Aimar. Dez valentes heróis levaram com um balde de água fria com o descanso à vista.Para complicar ainda mais a situação, Nuno Silva também foi expulso com a segunda metade no início e o Benfica chegou ao 2-0, novamente de bola parada. Tudo ficava decidido.A perder e inferiorizado em termos de unidades, ao Leixões restava o orgulho e a vontade de evitar males maiores. Joel entrou para reconstruir a defesa e Zé Manuel refrescou o ataque com a sua 250.ª participação em jogos de Primeira Divisão. Mas a natural falta de forças dos nossos jogadores e a pressão final do Benfica contribuíram para que o resultado atingisse números muito desnivelados.Virada a página do Benfica, segue-se a da União de Leiria. Que tem tudo para ser escrita com uma história bem mais bonita.
Um golo nos descontos da primeira parte, outro num penálti algo duvidoso pouco depois do reinício e mais três no quarto de hora final do jogo, quando o Leixões Sport Club actuava apenas com 9 jogadores, permitiram ao Benfica obter um resultado robusto (5-0) frente à equipa de Matosinhos, na 6.ª jornada da Liga Sagres.A terceira derrota leixonense na prova foi dura, mas a tarefa era difícil, pois jogar no Estádio da Luz é sempre complicado. Agora há que olhar em frente e pensar já na recepção à União de Leiria, no próximo domingo (16h00), como uma forma de reacção.A partida da Luz teve muitos cartões: 8 amarelos e 2 vermelhos. E o Leixões chegou aos 90’ com menos dois atletas – Pouga foi expulso por acumulação de amarelos, logo aos 27’ (esquisito o primeiro cartão, numa troca de palavras com Luisão, após o camaronês ter sofrido uma falta dura de Ramires; algo forçado o segundo, depois de uma falta sobre Di Maria), e Nuno Silva viu o vermelho directo, aos 54’, num lance duvidoso com Aimar no penálti que deu o 2-0. Meia hora com 10 homens mais 35’ finais apenas com 9 atletas e a missão da equipa de José Mota tornou-se praticamente impossível.No entanto, apesar de ter levado um susto enorme logo aos 3’ (Maxi Pereira acertou no poste depois de uma bela defesa de Diego a remate de Cardozo), o Leixões aguentou bem a habitual pressão inicial do Benfica.O meio-campo matosinhense acertou as marcações e o futebol ofensivo do Benfica ressentiu-se, devido à falta de espaço. Entretanto, um livre de Tiago Cintra, por cima, mostrava que a baliza de Quim também estava na mente dos leixonenses.Só que, aos 27’, Pouga foi expulso depois de cometer uma falta relativamente normal sobre Di Maria e a história do encontro mudou de forma radical. Já com um cartão no cadastro, na sequência de um lance em que sofreu uma falta dura e foi provocado, o camaronês voltou a não escapar ao rigor - nem sempre constante, ao longo do desafio - de João Capela e recebeu ordem de exclusão da partida.Se as coisas eram difíceis, pior ficaram. Ainda por cima, nos descontos do primeiro tempo, o Benfica chegou ao golo, com David Luiz a cabecear um livre de Aimar. Dez valentes heróis levaram com um balde de água fria com o descanso à vista.Para complicar ainda mais a situação, Nuno Silva também foi expulso com a segunda metade no início e o Benfica chegou ao 2-0, novamente de bola parada. Tudo ficava decidido.A perder e inferiorizado em termos de unidades, ao Leixões restava o orgulho e a vontade de evitar males maiores. Joel entrou para reconstruir a defesa e Zé Manuel refrescou o ataque com a sua 250.ª participação em jogos de Primeira Divisão. Mas a natural falta de forças dos nossos jogadores e a pressão final do Benfica contribuíram para que o resultado atingisse números muito desnivelados.Virada a página do Benfica, segue-se a da União de Leiria. Que tem tudo para ser escrita com uma história bem mais bonita.
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