Pouca coisa separa Tucker de Trombetta. Vejamos: são argentinos, defesas-centrais - formaram dupla no último Freamunde-Leixões -, estão ambos a título de empréstimo e é a primeira vez que enveredam por uma experiência no futebol fora do seu país. Mas há mais. Para além de Roberto Tucker ser de descendência inglesa e de Cristian Trombetta italiana - aliás, já tem passaporte transalpino - partilharam com O JOGO histórias ao género de Alfred Hitchcock.
Tucker chega por empréstimo do Quilmes, o decano dos emblemas argentinos, de tal forma que a AFA (Federação Argentina) decretou o dia 27 de Novembro, data da fundação do emblema, como o dia do futebol na Argentina. Apesar da fama e de ser um clube cervejeiro - Quilmes é uma marca de cerveja - jamais se impôs pelo aspecto desportivo, mas antes por um episódio que passa de boca em boca. Tucker fez-nos a sinopse: "Em 1994, o clube lutava pelo regresso à I Divisão. E mesmo jogando bem, os dirigentes contrataram a bruxa Dora, muito famosa, para que desse uma ajuda extra. No entanto, devido a problemas com um petardo, o jogo do Quilmes foi adiado, mas o rival pela subida perdera 3-0, como ela vaticinara. Mesmo assim, os dirigentes não pagaram os restantes 50 por cento da verba acordada, e ela amaldiçoou o clube com 13 anos consecutivos de azar". E o que aconteceu? "Seguiram-se vários anos com finais perdidas e já se acreditava em maldição. Os dirigentes foram ter com a bruxa Dora mas ela... morrera um ano antes. Em 2003/04, o clube lá subia de Divisão, precisamente... 13 anos após ter descido, em 1991".
Trombetta conhece a história, no entanto também ele tem muito a contar do seu clube, o Nueva Chicago. "Num jogo contra o Tigre, os nossos hinchas [adeptos] para além de invadirem o campo, mataram um adepto, à pedrada. A Federação decretou descida do clube à II Divisão e recomeçar a prova com menos 20 pontos. No final, descemos à III Divisão por apenas um ponto. São loucos, na Argentina..."
Tucker chega por empréstimo do Quilmes, o decano dos emblemas argentinos, de tal forma que a AFA (Federação Argentina) decretou o dia 27 de Novembro, data da fundação do emblema, como o dia do futebol na Argentina. Apesar da fama e de ser um clube cervejeiro - Quilmes é uma marca de cerveja - jamais se impôs pelo aspecto desportivo, mas antes por um episódio que passa de boca em boca. Tucker fez-nos a sinopse: "Em 1994, o clube lutava pelo regresso à I Divisão. E mesmo jogando bem, os dirigentes contrataram a bruxa Dora, muito famosa, para que desse uma ajuda extra. No entanto, devido a problemas com um petardo, o jogo do Quilmes foi adiado, mas o rival pela subida perdera 3-0, como ela vaticinara. Mesmo assim, os dirigentes não pagaram os restantes 50 por cento da verba acordada, e ela amaldiçoou o clube com 13 anos consecutivos de azar". E o que aconteceu? "Seguiram-se vários anos com finais perdidas e já se acreditava em maldição. Os dirigentes foram ter com a bruxa Dora mas ela... morrera um ano antes. Em 2003/04, o clube lá subia de Divisão, precisamente... 13 anos após ter descido, em 1991".
Trombetta conhece a história, no entanto também ele tem muito a contar do seu clube, o Nueva Chicago. "Num jogo contra o Tigre, os nossos hinchas [adeptos] para além de invadirem o campo, mataram um adepto, à pedrada. A Federação decretou descida do clube à II Divisão e recomeçar a prova com menos 20 pontos. No final, descemos à III Divisão por apenas um ponto. São loucos, na Argentina..."
fonte: O JOGO online
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