Valente coincidência

As carências ofensivas do Leixões têm sido compensadas com ajudas do acaso. Neste capítulo, Diogo Valente é o que tem mais tendência a cruzar-se com a sorte. A equipa de José Mota perdeu fulgor na finalização, mas, em contrapartida, manteve-se na rota por alguns atalhos. Na segunda volta, só conseguiu um golo em jogada continuada - um cabeceamento de Zé Manel no empate com o Belenenses a dois golos. Há pelo menos seis tentos resultantes de recargas ou recuperações, um de livre, outro de penálti e um ganho graças ao autogolo de Frechaut. Diogo Valente tem sido "craque" nos golos espontâneos: marcou um de joelhos, na recepção ao Paços de Ferreira, dois no aproveitamento de falhas (lapso do guarda-redes do FC Porto, Helton, e mau atraso do central do Rio Ave, Edson) e assistiu Rodrigo Silva, na Luz, porque a bola embateu-lhe no corpo, desviando-a para os pés do ponta-de-lança brasileiro. No primeiro de dois golos, no empate com o Guimarães, no Mar, Braga aproveitou-se da distracção do guarda-redes Nilson. Na primeira volta, o Leixões fez 13 dos 18 golos na sequência de assistências directas.

fonte: O JOGO online