Jogar na ilusão da abundância
CRISTINA AGUIAR
Se há alguma coisa que sobra no Leixões, então deverá ser a confiança em recuperar um lugar europeu, já que não faltam problemas de várias ordens no Mar. Às dificuldades financeiras junta-se a escassez de soluções no plantel. José Mota fala de "uma época de grande sofrimento, menos nos resultados", em vésperas da visita à Naval, amanhã, à noite, sem pontas-de-lança e com um número de jogadores no limite, sem direito a deixar muita gente de fora. A contagem é fácil de fazer basta dizer que no plantel só restam 20 elementos disponíveis, três dos quais são guarda-redes.
As lesões têm sido o maior antagonista do treinador do Leixões, agora privado de uma referência de área. A alternativa já é conhecida, mas é uma adaptação. Braga volta a fixar-se na equipa para permitir utilizar o modelo de jogo clássico 4X3X3. "Em posse de bola vamos tentar aproximarmo-nos desse sistema", explicou, resignando-se ao repetitivo exercício de gestão apertada de meios. "Convoco sempre todos os disponíveis, sobrando poucos, enquanto que noutros clubes sobram sempre sete ou oito", lamenta, perante a evidência de que, mais uma vez, os que não seguirão viagem têm limitações físicas - à excepção de Fonseca, o terceiro guarda-redes.
Mas o maior obstáculo à táctica centra-se no ataque. Não lhe foi permitido habituar-se à variedade de opções. Apenas em seis jogos dispôs de um ponta-de-lança no onze e outro no banco. Antes de chegar Rodrigo Silva, na ausência de Roberto, teve de se contentar em 11 jornadas só com Marques, um ponta-de-lança mais móvel, somente titular por duas vezes. Em Janeiro, mudou-se para o Vizela, da Liga Vitalis. Claro que é "difícil de gerir" tal situação, porém, acaba por ter um lado irónico: "A época tem mostrando que o grupo reage à adversidades".
CRISTINA AGUIAR
Se há alguma coisa que sobra no Leixões, então deverá ser a confiança em recuperar um lugar europeu, já que não faltam problemas de várias ordens no Mar. Às dificuldades financeiras junta-se a escassez de soluções no plantel. José Mota fala de "uma época de grande sofrimento, menos nos resultados", em vésperas da visita à Naval, amanhã, à noite, sem pontas-de-lança e com um número de jogadores no limite, sem direito a deixar muita gente de fora. A contagem é fácil de fazer basta dizer que no plantel só restam 20 elementos disponíveis, três dos quais são guarda-redes.
As lesões têm sido o maior antagonista do treinador do Leixões, agora privado de uma referência de área. A alternativa já é conhecida, mas é uma adaptação. Braga volta a fixar-se na equipa para permitir utilizar o modelo de jogo clássico 4X3X3. "Em posse de bola vamos tentar aproximarmo-nos desse sistema", explicou, resignando-se ao repetitivo exercício de gestão apertada de meios. "Convoco sempre todos os disponíveis, sobrando poucos, enquanto que noutros clubes sobram sempre sete ou oito", lamenta, perante a evidência de que, mais uma vez, os que não seguirão viagem têm limitações físicas - à excepção de Fonseca, o terceiro guarda-redes.
Mas o maior obstáculo à táctica centra-se no ataque. Não lhe foi permitido habituar-se à variedade de opções. Apenas em seis jogos dispôs de um ponta-de-lança no onze e outro no banco. Antes de chegar Rodrigo Silva, na ausência de Roberto, teve de se contentar em 11 jornadas só com Marques, um ponta-de-lança mais móvel, somente titular por duas vezes. Em Janeiro, mudou-se para o Vizela, da Liga Vitalis. Claro que é "difícil de gerir" tal situação, porém, acaba por ter um lado irónico: "A época tem mostrando que o grupo reage à adversidades".
Centro do terreno também já sofreu de limitações
As preocupações de José Mota nas escolhas não se confinaram ao ataque. Entre Outubro e Novembro, período do auge da equipa, O Leixões esteve quatro jogos sem médios no banco. As alternativas aos titulares do meio-campo, Castanheira, Brandón, Paulo Tavares, por lesão, e Chumbinho devido ao impasse na inscrição, estiveram indisponíveis. José Mota confessa que tinha planos "para Paulo Tavares e Brandón", que com Roberto são os jogadores mais azarados.
As preocupações de José Mota nas escolhas não se confinaram ao ataque. Entre Outubro e Novembro, período do auge da equipa, O Leixões esteve quatro jogos sem médios no banco. As alternativas aos titulares do meio-campo, Castanheira, Brandón, Paulo Tavares, por lesão, e Chumbinho devido ao impasse na inscrição, estiveram indisponíveis. José Mota confessa que tinha planos "para Paulo Tavares e Brandón", que com Roberto são os jogadores mais azarados.
fonte: O JOGO online
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